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Professor preso em flagrante por estuprar adolescentes em ONG da Capital é solto

Já está solto o professor acusado de estuprar pelo menos cinco crianças dentro de uma ONG em Campo Grande. O sujeito, de 32 anos e que teve a identidade preservada, pagou uma fiança na ordem de R$ 11 mil para deixar a prisão, onde estava desde o dia 05 deste mês após ser alvo de um mandado de busca e apreensão e ser preso em flagrante diante das provas encontradas em sua casa.

Na delegacia, o educador permaneceu em silêncio dizendo que falaria somente em juízo. No dia da prisão, os policiais apreenderam três notebooks e o smartphone pessoal dele, encontrando uma série de mídias de conteúdo pornográfico envolvendo menores de idade, inclusive, vídeos dele ensinando as alunas de 12 a 16 anos como deveriam fazer o sexo oral.

De acordo com a delegada Franciele Candotti, adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca), o professor foi preso em flagrante pelo armazenamento deste tipo de material e também praticou estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infanto-juvenil. Na versão dele, de maneira informal, as adolescentes o teriam procurado para praticarem sexo.

A investigação do caso apontou que o professor se aproveitava da amizade que criou com as meninas para praticar os atos libidinosos e, enquanto elas faziam sexo oral, eram filmadas por ele que, depois, compartilhava o conteúdo com terceiros. A polícia também disse que as meninas enviavam fotos nuas ou se masturbando para ele. A maioria dos vídeos de sexo foram gravados dentro da sala de informática da ONG.

Em 2015, o professor já havia sido investigado e condenado pela prática desse mesmo crime [estupro de vulnerável] também cometido dentro da ONG em que trabalhava. Na época, ele chegou a ser desligado da instituição, porém, tornou a ser recontratado após um período afastado.

Informações obtidas pela redação do site MS Hoje indicam que, nesta primeira condenação contra o professor, a diretoria da ONG teria levado em conta o comportamento ‘negativo’ das vítimas para ‘absolver’ o educador da denúncia. Não conseguimos o contato da defesa do educador para ouvir a versão dele dos fatos.

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