Problema que não se resolve, mau cheiro no bairro Nova Campo Grande deve ser tema de audiência pública
Após reclamação através da imprensa e até mesmo com manifestação de moradores, o problema do mau cheiro na região do bairro Nova Campo Grande continua sem uma resposta e até mesmo a origem ainda não é certa e o odor é tão forte que já fez pessoas vomitarem. Agora, a expectativa é que aconteça uma audiência pública para tratar do assunto e chegar em uma solução definitiva.
Ontem (05), a moradora Fábia Aparecida da Silva Britez usou a Tribuna da Câmara Municipal para falar sobre o problema e ouviu do presidente Carlão (PSB) o compromisso de dar prosseguimento na cobrança da população, com a realização de Audiência Pública e a interlocução da Câmara junto à Semadur.(Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).
“Ouvimos atentamente o relato de vocês entendendo que se trata de uma situação que precisa avançar para a solução. Vamos convocar, através da Comissão de Meio Ambiente, essa audiência e buscar a solução do problema. Também vamos ajudar nessa interlocução da Associação com a Semadur”, ponderou Carlão, que ainda lembrou ter uma irmã que reside no bairro.
Na sua fala, Fábia Aparecida destacou que nos últimos 25 dias os moradores estão sofrendo uma verdadeira catinga. “Um mau cheiro que está assolando nosso bairro e a região. Moro há 24 anos no bairro. Esse cheiro não é novidade, infelizmente. Ele vem de muito tempo, mas de 25 dias pra cá, não temos um único dia de paz”, descreveu na Tribuna.
No último dia 17, o presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Campo Grande, Robson Nogueira, descreveu ao site Enfoque MS que a situação é ‘infernal’. “É um cheiro muito forte, todos os dias, pontual. Eu digo que se parece muito com cheiro de curtume, mas outras pessoas dizem que sentem cheiro de carniça, de algo podre”, disse.
Na ocasião, o líder do bairro também falou que é muito difícil apontar de onde está vindo o odor. “Nosso objetivo agora é descobrir de onde está vindo, porque não temos apenas o frigorífico aqui perto, há também outras empresas, especialmente no Indubrasil, que podem ser as responsáveis por esse crime ambiental”, completou.