Prefeitura inicia construção de rotatória que facilitará o acesso ao Polo Empresarial Oeste
Movimentação frenética de trabalhadores e máquinas, abrindo valetas com 3 metros de profundidade, trazendo novas cargas de pedra ou aplicando 5 centímetros de capa asfáltica. Neste cenário, a Prefeitura começou a construção de uma rotatória no Bairro Nova Campo Grande, confluência das avenidas Amaro Castro Lima, 4 e as ruas 50 e 26.
Esta rotatória reordena o trânsito e melhora o tráfego na região, por onde percorrem moradores dos bairros Nova Campo Grande, Jardim Carioca e Serradinho. Ela também encurtará, em 6 km, aproximadamente, a distância até o Polo Empresarial Oeste, onde muitos moradores da região trabalham. Hoje, para ter acesso ao trabalho, eles percorrem uma distância maior, via Duque de Caxias.
A Amaro Castro Lima já está sendo duplicada (a pista antiga recapeada), serviço que se estenderá até o trecho final, na confluência com as avenidas 2 e 7, que também passarão a ter duas pistas. A rotatória da Amaro, na entrada do bairro, já está pronta.
O trecho onde está sendo feita a nova rotatória tem vários pontos onde literalmente mina água a pouco mais de um metro de profundidade. Exatamente em função destas características do solo do bairro, é que o projeto de drenagem do Nova Campo Grande exigiu técnicas das usadas em outras regiões da cidade.
Além de 12,7 km da tubulação convencional, está programada a implantação de 6,7 km de drenos geocompostos, acompanhando o meio fio. O sistema tem o formato de uma rede, enterrada a 1,5 metro da superfície, para captar a água do lençol freático e escoar até as bocas de lobo, e daí chegar a tubulação de drenagem.
Durabilidade
Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, este sistema garante durabilidade ao pavimento porque evita que a água do lençol freático suba até a superfície e destrua o asfalto. “É a solução indicada para solos com as características iguais ao da Nova Campo Grande, onde perfurar um metro é suficiente para a água minar naturalmente e, muitas vezes, na época de chuva, escorrer a céu aberto, mesmo nos intervalos de estiagem”, detalhou.
No formato tradicional, em locais de lençol freático aflorado, a tubulação é assentada sobre pedras, sendo protegida por uma lona porosa para a água escoar embaixo dos tubos e do aterro.
A implantação da drenagem em algumas ruas do Nova Campo Grande, como a Avenida Amaro de Castro Lima, não é uma tarefa simples, segundo o engenheiro Francisco Martínez, superintendente de Obras da Sisep. Ele explica que é necessário abrir uma valeta de 3 metros de profundidade, bombear a água que brota no fundo, colocar pedra rachão, para depois assentar os tubos de até 1 metro de diâmetro.
Nesta etapa, o projeto de infraestrutura para o Nova Campo Grande prevê a execução de 24 km de pavimentação e 9 km de recapeamento. Foram feitos trechos de asfalto e recapeamento da Avenida Amado Castro Lima; ruas 52, 57, e Nilo Barem, acesso ao bairro pelo Serradinho.