Prefeitura e ACP fecham acordo sobre reajuste salarial para 2019
A Prefeitura de Campo Grande e a ACP (Sindicato Campo-Grande dos Profissionais da Educação Pública), assinaram, na segunda-feira (1º), o termo de compromisso que garante a correção anual do piso de 20 horas. As negociações começaram em março e a categoria aprovou , este mês, a proposta da prefeitura de reajuste de 4,17%.
O valor será parcelado em duas vezes, sendo que em outubro a categoria terá majoração de 1% sobre o vencimento base inicial de setembro de 2019. Em dezembro, serão pagos os 3,17% restantes sobre o vencimento base inicial de novembro, complementando o índice de reajuste do Piso Nacional para 2019.
Ainda de acordo com o Termo de Compromisso, caso a arrecadação do município tenha um superávit, os professores terão um aporte de mais 1% em janeiro de 2020, para compensar percentuais atrasados relativos ao piso nacional, que atualmente somam 17%.
Ficou acertado também entre as partes, que no próximo ano as tratativas referentes ao reajuste tenham início no mês de fevereiro. A expectativa, segundo o presidente da ACP, Lucílio Nobre, é de chegar a 87% do Piso Nacional por 20 horas, condicionado à observância da Lei de Responsabilidade Fiscal e vigência de superávit financeiro.
Para o prefeito Marquinhos Trad, essa “é uma decisão madura, responsável, tomada após várias reuniões com a categoria. Mesmo com a dificuldade financeira enfrentada, a Prefeitura tem se esforçado para atender minimamente a categoria, por entender a necessidade de investir em algo tão importante como a Educação”.
Em nome da categoria, o presidente da ACP, Lucílio Nobre considera o acordo um avanço. “Mesmo que pequeno é um avanço da categoria e uma decisão feita com segurança. Vamos virar o ano de 2019 sem regredir já que a categoria entendeu que nos anos de 2015 e 2016 houve um retrocesso mas, embora estejamos em um ano de crise política e econômica, conseguimos dar esse passo através de uma construção conjunta com a atual gestão, na busca de cada vez mais nos aproximarmos daquilo que almejamos. Sabemos que a categoria merece muito mais, porém, frente ao cenário econômico, a manutenção dos direitos se torna indispensável para avanços futuros”.