Preço da cesta básica em Campo Grande aumentou 16,03% em um ano
Campo Grande registrou o terceiro maior aumento anual do preço da cesta básica no País em 2022, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (09) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). A informação compara os custos dos alimentos que compõem a cesta em dezembro de 2021 com o mesmo mês de 2022, resultando em 16,03% mais caro. A Capital de Mato Grosso do Sul só ficou atrás de Goiânia (17,98%) e Brasília (17,25%).
No último mês do ano passado, o preço médio da cesta básica em Campo Grande foi de R$ 744,21. O valor é 0,77% maior do que o registrado em novembro de 2022. A tabela aponta que a aquisição dos alimentos essenciais para o dia a dia de uma família comprometeu em até 66,38% o valor de um salário mínimo, sendo necessário trabalhar até 135 horas e 5 minutos para pagar pela cesta básica. Em uma família composta por quatro pessoas, o desembolso pode ser de até R$2.232,63.
Ainda de acordo com os dados do DIEESE, a banana (-7,30%) apresentou a retração mais expressiva de preços no último mês do ano de 2022 em Campo Grande, sendo comercializada a R$ 12,96 o quilo. Em 12 meses, a variação no preço da fruta chegou a 40,71%. Foram registradas retrações nos preços de batata (-2,16%), manteiga (-1,82%), café em pó (-1,76%), leite de caixinha (-1,02%) e pão francês (-0,31%). Na comparação com Dezembro de 2021, a batata foi o alimento com variação mais expressiva: 68,63%.
Já entre os alimentos com variação positiva de preços, o destaque foi registrado no preço do tomate (24,54%), com preço médio de R$ 7,51. Com sete registros de alta ao longo do ano, o acumulado chegou a 28,82%. Com aumento de 1,28% em 12 meses, o óleo de soja (0,22%) foi o segundo item a registrar alta de preço, seguido por feijão carioquinha (4,48%), farinha de trigo (2,20%), arroz agulhinha (1,16%), açúcar cristal (0,26%) e carne bovina (0,13%).