PP busca na bancada federal alguém para assumir o partido e disputar a Prefeitura de Campo Grande
Restando pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2020, o PP (Progressistas, para os íntimos) em Mato Grosso do Sul tenta tirar da concorrência ao menos um representante na Câmara Federal. Na oferta apresentada pelos partidários está à presidência do Diretório Estadual e, de quebra, a possibilidade de concorrer ao cargo de prefeito de Campo Grande.
Rose Modesto, atualmente no PSDB, e Luiz Ovando, do PSL, foram os agraciados com tamanha proposta de trabalho. A primeira vem de um intenso e público descontentamento com seus colegas partidários, inclusive, já recebeu propostas para deixar o ninho tucano e ingressar sua força ao MDB, que também está louco por um candidato (a) a prefeito da Capital.
Já o segundo nome citado é pouco conhecido politicamente e foi eleito graças ao movimento puxado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Recentemente, comentou com a imprensa que não tem interesse em trocar de partido.
E o Bernal?
O ex-prefeito Alcides Bernal segue fazendo uma espécie de pré-campanha por meio das redes sociais e visitas que faz às lideranças comunitárias.
Ele esteve como presidente do Diretório Estadual do PP/MS até o dia 11 de agosto, quando expirou o mandato e não houve uma nova eleição. A sigla segue sem um presidente no Estado.
O ex-líder partidário afirmou aos jornalistas que, caso Rose Modesto ou Luiz Ovando assumam o diretório, ele irá deixar a sigla e ser candidato por outra. O próprio garante já ter recebido convites, mas não revelou quais são as cores.
O plano ‘E’
O PP de MS precisa de um deputado federal para obter fundo partidário e um maior tempo de propaganda no rádio e na televisão.
Se Rose Modesto e Luiz Ovando não aceitarem comandar os Progressistas no Estado, o deputado estadual Evander Vendramini, que vem tomando a frente nas negociações ao lado do também deputado Gerson Claro, é que deverá ser nomeado para o cargo.