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Polícia Civil vai investigar as causas da explosão da usina de asfalto em Campo Grande

A Polícia Civil deve investigar as causas da explosão da usina de asfalto pertencente ao Consórcio Central-MS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região Central de Mato Grosso do Sul) ocorrida na tarde dessa sexta-feira (06), em Campo Grande. O acidente provocou um prejuízo ainda não calculado e há relatos de pelo menos um funcionário tenha sofrido uma torção no tornozelo ao fugir das chamas.

O incêndio destruiu a caldeira da usina e também provocou danos na rede elétrica, inclusive, durante o incêndio diversos imóveis da região tiveram o fornecimento interrompido. O Corpo de Bombeiros utilizou água e espuma LGE para extinguir as chamas, classificadas como de grandes proporções e agravadas por conta do material inflamável estocado na usina.

Segundo os bombeiros, o fogo começou por volta das 14h30 em um tanque de óleo diesel e rapidamente se espalhou para outras partes do maquinário e até mesmo um caminhão que estava estacionado nas proximidades foi atingido parcialmente. Vídeos foram compartilhados nas redes sociais mostrando uma cortina de fumaça preta imensa no local.

O Consórcio Central MS investiu mais de R$ 5 milhões na usina, cujo projeto foi apresentado em 2023 pelos municípios que compõem o consórcio (Campo Grande, Dois Irmãos do Buriti, Sidrolândia, Terenos e Jaraguari) e a previsão total de investimento é de R$ 24,5 milhões. Entrou em operação no mês de abril e já havia produzido asfalto para Dois Irmãos do Buriti.

À imprensa, o diretor-executivo do Consórcio Central-MS, Vanderlei Bispo de Oliveira, disse que a usina é semi-nova, revisada e estava operando corretamente. “A máquina havia sido utilizada há apenas 40 dias. Hoje, estava em processo de aquecimento e na quarta-feira começaria a produzir em larga escala para atender Campo Grande”, explicou, complementando que fará um boletim de ocorrência sobre o caso.