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Plataforma de Pesquisa Científica vai desenvolver medicamentos e vacinas em MS

Foi assinado nesta segunda-feira (20) um convênio entre o Governo do Estado e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a construção e a instalação de uma Plataforma de Pesquisa Científica em Mato Grosso do Sul para realização de ensaios clínicos visando o desenvolvimento de novos insumos, como medicamentos, vacinas e até mesmo para novas aplicações de remédios já existentes. O investimento total é de R$ 14,854 milhões.

Conforme as informações, será construído um prédio, medindo de 2,5 mil a 3 mil metros quadrados, ao lado do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), em Campo Grande. O prazo para construção e execução é de 12 meses, com recursos do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundect (Fundação de Ciência e Tecnologia).

De acordo com a presidente da Fiocruz, a Plataforma de Pesquisa Científica vai beneficiar a população com pesquisas para desenvolver insumos que abastecerão o Sistema Único de Saúde (SUS). “É de grande importância para a Fiocruz mas, sobretudo, para o Sistema Único de Saúde, para o Brasil. Essa importância se dá no reforço à pesquisa clínica de novos medicamentos, vacinas, testes diagnósticos que terão aqui, consolidando assim toda uma trajetória de pesquisa, com especial ênfase na pesquisa clínica já realizada pela Fiocruz no Estado e vai permitir com que se faça uma avaliação de novas drogas ou até mesmo de novas utilizações de drogas já conhecidas para a população através do SUS”, declarou.

O infectologista Julio Croda explicou a importância das pesquisas clínicas. “O que é essa pesquisa clínica? É a pesquisa com seres humanos na fase final de desenvolvimento de drogas, vacinas e novos tratamentos. Isso é muito importante porque vai colocar o Estado no cenário de captar recursos internacionais, principalmente, para o desenvolvimento de novas terapias. Além dessa captação de recurso que vem para o Estado, que emprega famílias, que gera conhecimento, artigo publicado, ciência, essa plataforma vai beneficiar os sujeitos da pesquisa, os indivíduos que participam da pesquisa”.

Em seu discurso, o governador Reinaldo Azambuja voltou a defender a ciência para proteger a saúde. “Eu tenho certeza de que toda essa equipe vai desenvolver pesquisas importantes para Mato Grosso do Sul, para o Brasil e o mundo. Por isso que o nosso governo é o que mais investiu em ciência e tecnologia de todos os governos que passaram por Mato Grosso do Sul porque, realmente, a gente acredita nisso. Sabemos que investir em ciência, tecnologia e inovação é investir em um futuro melhor para gerações, para a nossa população, em todas as áreas”, disse.

Durante o evento, a vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, pesquisadora Denise Garrett, lançou o Ensaio Clínico Fract-cov. O estudo vai avaliar o uso de dose fracionada de vacinas contra Covid-19 para buscar um equilíbrio entre eficácia e efeitos colaterais. 

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