Pai mata afogado o próprio filho, de apenas 2 anos, para provocar a esposa
Que tipo de punição merece um pai que assassina, da maneira mais cruel possível, o próprio filho ainda bebê? Essa é a pergunta que os campo-grandenses estão matutando, após a prisão de Evaldo Christyan Dias Zenteno, de 21 anos, que confessou de maneira absurdamente fria como e porque tirou a vida de Miguel Henrique dos Reis Zenteno, de apenas dois anos. O crime aconteceu na quinta-feira (19), no bairro Aero Rancho.
Conforme a investigação do caso, Evaldo alegou ter sido traído pela esposa e mãe do menino, também de 21 anos. Por essa razão, queria fazer a mulher sofrer. Naquela noite, telefonou para um amigo, de identidade não confirmada, que teria orientado Evaldo a assassinar a criança.
O jovem alegou ao comparsa que não tinha coragem e este, então, afirmou que o ajudaria. Uma terceira pessoa buscou a criança e Evaldo e o levaram até a casa deste amigo, na Vila Nhanhá, onde os dois homens afogaram a criança em uma bacia com água até a morte.
Em seguida, o pai foi orientado pelos comparsas para ir até a Santa Casa e relatar aos médicos que bandidos haviam sequestrado o seu filho e exigido um alto valor para o resgate. Como não tinha o dinheiro, os bandidos jogaram a criança no córrego Anhanduí. E foi exatamente isso o que ele fez.
Os médicos acionaram a polícia. A morte do menino foi constatada uma hora após ter dado entrada no hospital, às 16h30min. Aos investigadores, o pai do menino chegou a apresentar três versões diferentes no desfecho da história, até confessar e alegar que tinha matado o filho, sozinho (sem ajuda dos dois comparsas), para provocar sofrimento em sua esposa.
Evaldo foi autuado em flagrante por homicídio e irá passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (20). A roupa que a criança vestia foi recolhida pela perícia, assim como a bacia usada para afogá-lo e a toalha que o pai usou para secá-lo. A polícia ainda busca pela identificação e real participação dos dois outros dois homens.