Operação Fronteira Legal apreendeu mais de R$ 60 milhões entre mercadorias, drogas, veículos, armas e até ácido bórico
Deflagrada pela Receita Federal, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar e o Exército Brasileiro, a Operação Fronteira Legal em Mato Grosso do Sul foi encerrada com o resultado impressionante de R$ 60 milhões em mercadorias, veículos, drogas e até armas e munições apreendidas. O material foi recolhido em blitz nas estradas que cortam o estado tendo sido adquirido nos países vizinhos de forma irregular.
De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (24), pelo menos 20 pessoas foram presas por contrabando e tráfico de drogas dentro da operação, que foi realizada entre os dias 10 a 21 de outubro.
Ao todo, 80 servidores, entre auditores, analistas, administrativos e terceirizados, além das forças policiais, cães farejadores e equipamentos modernos para identificar carregamentos ilegais, inclusive à noite, foram mobilizados para atuar na operação.
Ainda conforme a polícia, os veículos apreendidos eram usados para transportar o contrabando, sendo que foram recuperados quatro veículos com registro de roubado e que estavam avaliados em R$ 500 mil.
Foram apreendidas também seis cargas que totalizaram em 168 toneladas de ácido bórico, avaliadas em R$ 1 milhão, em Corumbá, sendo essa a maior retenção do composto já feita no Brasil. Conhecida como “escama mágica”, poderia refinar até 450 toneladas de cocaína.
Confira a lista do que foi apreendido:
- 77 veículos, avaliados em R$ 2 milhões.
- R$ 16 milhões em mercadorias (equipamentos eletrônicos, cigarros, entre outras).
- 21 toneladas de maconha, avaliadas em R$ 43 milhões.
- 77 kg de cocaína, avaliados em R$ 3,2 milhões.
- 70 kg de Skunk, avaliados em R$ 2 milhões.
- 1.576 munições de fuzil, avaliadas em R$ 30 mil.
A Receita Federal pontuou que os itens apreendidos foram encaminhados para o centro logístico da operação, na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada do Exército, em Dourados, onde será feita a triagem para envio aos depósitos da Receita de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.
As mercadorias contrabandeadas serão destinadas para leilão e também serão doados para entidades sem fins lucrativos, enquanto que outros deverão ser destruídos por ter a sua comercialização proibida no Brasil.