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Operação Focus visa identificar origem do fogo no Pantanal

Servidores do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), soldados do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, agentes da Polícia Civil e da Perícia Técnica da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) deram início, nesta quarta-feira (16), à Operação Focus que visa identificar a origem dos incêndios na região do Pantanal e adotar as medidas cabíveis.

“Com auxílio de imagens de satélite levantamos os prováveis inícios de alguns focos de incêndios na região do Pantanal e nessa primeira fase, que se estende até sábado”, explica o diretor presidente do Imasul, André Borges.

Nessas visitas os fiscais do Imasul e agentes de Segurança fazem levantamento da área queimada e verificam os indícios da origem do fogo, se estão condizentes com as imagens de satélite. No sábado, a intenção é já ter um balanço parcial dessa primeira fase da Operação. A ordem para realizar a Operação Focus foi dada pelo próprio governador Reinaldo Azambuja aos secretários de Justiça e Segurança, Antonio Carlos Videira, e do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.

O trabalho de monitoramento já vêm desde a primeira quinzena de agosto. Técnicos do Imasul analisam imagens de satélite e acompanham o desenvolvimento dos focos de incêndio. “A operação já estava definida desde semana passada, com equipes montadas, estratégia de ação, rotas de vistorias, tudo minuciosamente planejado e documentado para, efetivamente, identificar a origem e os motivos desses incêndios terem saído do controle. Na segunda-feira reunimos as equipes, explicamos o modus operandi e hoje saíram a campo”, disse Verruck.

A Operação Focus estava sendo planejada desde o ano passado, quando o Estado viveu situação de emergência devido a incêndios florestais e também em lavouras. O Imasul instalou uma sala de monitoramento de imagens de satélite para analisar o surgimento desses focos, fazendo cruzamento das informações com autorizações de queimadas controladas, por exemplo. O objetivo é também verificar se o proprietário teria perdido o controle do fogo ou, propositalmente, queimado área além do que foi autorizado, salienta o diretor de Licenciamento Ambiental do Imasul, Luiz Mário Ferreira.

Na primeira fase serão visitadas 35 propriedades rurais das regiões do Nabileque e Nhecolândia. Estão no campo 20 pessoas, entre técnicos do Imasul, soldados da Polícia Militar Ambiental e Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Civil. Além disso, servidores do Imasul trabalham internamente na coleta e análise de imagens para municiar as equipes com informações. Se for algum animal ferido durante as vistorias, imediatamente o resgate é acionado para fazer o socorro e transporte até os centros de tratamento.

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