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Operação contra o mosquito Aedes aegypti tem início na região do Imbirussu

Foi lançada nesta quarta-feira (22), na Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, no Bairro Nova Campo Grande, a operação “Mosquito Zero – É matar ou morrer”. A ação visa o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a Dengue, Zika Vírus e a Febre Chikungunya.

Mais de 350 pessoas, entre servidores municipais e colaboradores, estarão mobilizados nas ações, que serão realizadas em todas as sete regiões urbanas do Município nos próximos 70 dias. A expectativa da Prefeitura é que até o mês de abril toda a cidade tenha passado pelas ações da operação.

A região Imbirussu é a primeira a receber a operação, por lá, os trabalhos devem durar cerca de 10 dias. Serão executadas limpeza de terrenos públicos, transporte de materiais inservíveis descartados, alocação pontual e temporária dos descartes em locais previamente definidos, fiscalização e autuação de descartes irregulares e visita às casas pelos agentes de combate às endemias para detecção de focos.

Durante as visitas, os agentes orientam a seguirem os cuidados necessários: nunca deixar ao ar livre qualquer recipiente propenso a acumular água, manter a limpeza de terrenos e quintais em dia, instalar telas nas janelas, colocar areia até a borda dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, acondicionar pneus em locais cobertos, limpar e trocar a água de bebedouros de animais, proteger ralos pouco usados com tela ou jogar água sanitária.

Paralelamente, a Prefeitura se encarregará de fazer o trabalho de limpeza dos espaços públicos, incluindo praças e parques sob a sua administração. Também será realizada uma grande gincana que, conforme as regras a serem estabelecidas, premiará os moradores que mais contribuírem com a limpeza do bairro e da região.

Pontos de descarte

Foram disponibilizados quatro pontos de transbordo para que os moradores da região possam fazer o descarte de materiais inservíveis de grande e pequeno volume, como geladeiras, televisores, sofás, camas, entre outros.

Área 01: Av. Amaro Castro Lima com Av. 2 – Nova Campo Grande (lateral E.M. Fauze Scaff Gattass Filho)
Área 02: Acesso Nice com R. Principal nr. 5 – Núcleo Industrial
Área 03: R. Itamirim e R. Antônio Pereira Veríssimo – Altos do Panamá
Área 04: Ecoponto Panamá – R Sagarana com Av. José Barbosa Rodrigues, Bairro Panamá

Infestação pelo Aedes

Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa), sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.

O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2% e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.

Segundo informação da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica até o dia 21 de janeiro foram notificados 974 casos de dengue em Campo Grande. Um óbito, de um homem de 30 anos, já foi confirmado.

Além dessas, ainda foram registradas três notificações de Zika Vírus e uma de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.

Durante todo o ano de 2019, foram registrados 39.417 casos notificados de dengue em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Apesar dos números expressivos, impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com aproximadamente 45% a menos de casos registrados no ano anterior.

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