O que dizem os programas de governo dos candidatos à Prefeitura de Campo Grande
Campo Grande tem 14 candidatos a prefeito concorrendo nas eleições deste ano, mas você conhece ou já procurou saber das propostas que cada um têm em seu plano de governo?
O site MS Hoje separou para você a relação usando como fonte o documento publicado na plataforma de divulgação de candidaturas e contas eleitorais do TSE. Veja abaixo (os nomes estão em ordem alfabética):
Cris Duarte (PSOL)
Número de páginas: 38
Resumo: O plano de governo da candidata se apresenta como uma plataforma de ações para garantir a participação popular, promover a justiça socioambiental e defender as liberdades daqueles que são oprimidos em razão de sua classe, gênero, raça, idade, sexualidade, religião, deficiência, geração ou cultura. São estabelecidos 17 grandes objetivos.
O documento promete a criação do Banco Municipal de Desenvolvimento Social e Econômico de Campo Grande, ampliar as unidades de conservação, capacitar ambulantes, reconverter para moradia imóveis públicos subutilizados, investir na formação de professores e em material pedagógico para combater o machismo, a homo/lesbo/bi/transfobia e a discriminação racial nas escolas e creches municipais, incentivar os artistas de bairro e criar o programa Renda Básica de Campo Grande, entre outros.
Cris Duarte diz que “quer ser prefeita porque conheço as necessidades da cidade. E além de tudo, nós queremos colocar as mulheres, que são a maioria da população, no centro das nossas prioridades. Porque entendemos que uma cidade boa para as mulheres, é uma cidade boa para todas as famílias e pessoas que vivem em Campo Grande”.
Dagoberto (PDT)
Número de páginas: 17
Resumo: O plano de governo está estruturado em 12 pontos. Apresenta propostas para as áreas de educação, saúde, cultura, transporte, infraestrutura, minorias, segurança pública, agricultura, mulheres, esporte, meio ambiente e turismo.
O documento promete parceria com universidades pública para avaliação seriada para ingresso nas instituições, capoeira como disciplina, atendimento familiar com uma equipe multiprofissional que vai de casa em casa a cada dois meses, transformar UPAs em mini hospitais, emissoras de TV e rádio do município, aluguel de patinetes e bicicletas para mobilidade; projeto para implantação do VLT, delegacias específicas para atendimento LGBTQ+: para portadores de necessidades especiais e de atendimento ao idoso, projetos de hortas comunitária e medicinal, e creches noturnas para mães e pais deixarem seus filhos para poderem trabalhar e/ou estudar.
Dagoberto diz que pretende “rever a situação da 14 [rua 14 de julho], que ficou um shopping de céu aberto, mas não tem lugar para trânsito, é uma coisa que não funciona, tanto é que você vê o volume de lojas fechadas. Quero retomar essas lojas, retomar o emprego para essas lojas. Não vou esquecer dos bairros. Todo o comércio que tem nos bairros. Nós vamos envelopar aqueles fios todos, melhorar a fachada, as calçadas. Em quero que as pessoas participem do comércio dos bairros”.
Delegada Sidnéia Tobias (Podemos)
Número de páginas: 67
Resumo: O plano de governo propõe aos campo-grandenses uma gestão coletiva e integrada com a população e todos os setores sociais com subprefeituras em todas as regiões. Aponta que o papel dos gestores é dar segurança para vi ver com a Covid-19 e em uma pós-pandemia. Diz que a prefeitura exerce um papel fundamental na indução do processo de desenvolvimento, que deve atender às dimensões sociais, econômicas, políticas, culturais, étnicas e ambientais.
O documento promete erradicar a dengue e ter plano emergencial de doenças virais, fortalecer a rede de saúde mental com ênfase no enfrentamento da dependência química, ampliar o atendimento nos Ceinfs para as crianças de 0 a 3 anos, diminuir o número de adolescentes reprovados na Reme, aumentar o efetivo da guarda municipal e da Agetran, consolidar Campo Grande como um centro distribuidor de bens e serviços, Estimular a economia dos bairros, recuperar as instalações esportivas existentes, Identificar e garantir assistência as famílias em situação de risco social, promover campanhas educativas permanentes de enfrentamento à violência, concluir o Centro de Belas Artes, ampliar a participação e o controle social nas ações de governo através do PPA, tornar o sistema de transporte coletivo eficiente e garantir que os serviços de água e esgoto cheguem a todos.
A delegada Sidnéia Tobias diz que segurança, saúde e educação de qualidades são inegociáveis. Nós podemos e vamos trabalhar com transparência e totalmente contra a corrupção. “A administração não é de quem está, ela é nossa, é do povo. Ninguém aguenta mais o mesmo. Campo Grande precisa de renovação. Vamos juntos. Juntos nós podemos”.
Esacheu Nascimento (PP)
Número de páginas: 69
Resumo: O plano de governo do candidato traz uma contextualização da história do município de Campo Grande e conta a experiência de vida de Esacheu na capital sul-mato-grossense. Na proposta de governo, o candidato aponta como crucial a transformação do município, em uma nova etapa de integração entre campo e cidade.
O documento ainda diz que o candidato quer transformar as relações políticas viciadas de oligarquias familiares e de grupos usurpadores da riqueza e do espaço politico local em uma sociedade democrática e inclusiva, com novos atores e personagens que tenham o que contribuir para a formação de uma verdadeira capital. O plano de governo de Esacheu ainda destaca o perfil progressista do partido, exaltando o desenvolvimento municipal sustentável entre a dimensão econômica e ambiental, garantindo sustentabilidade à infraestrutura municipal; fomentando emprego e renda; integrando cadeias e arranjos produtivos com inovação tecnológica inclusiva; capacitação profissional em consonância com a demanda; protegendo e recuperando os recursos naturais.
O documento ainda destaca 21 tópicos de como conduzir a política de Campo Grande, indo de transparência a concessões públicas. “A população tem uma demanda de decepção com a atual gestão de Campo Grande, na saúde, educação, infraestrutura, transporte público, economia. Há um desespero de parte da população para que Campo Grande volte a ser uma cidade progressista, e nós estamos aqui para nos juntar aos campo-grandenses para construir o progresso que todos nós queremos”, exalta Esacheu.
Guto Scarpanti (Novo)
Número de páginas: 38
Resumo: O plano de governo do candidato do Novo é iniciado apresentando as bandeiras e valores de Guto Scarpanti, focando em oportunidades para os campo-grandenses, educação de qualidade, qualidade e representatividade política, governo responsável, simples e digital, menor intervenção na vida do cidadão, visão de longo prazo e equilíbrio fiscal.
No documento, o candidato firma compromissos com a população, caso seja eleito, como não aumentar impostos e taxas, abdicar de privilégios políticos, desburocratização e combate a corrupção. O plano de governo traz propostas e desafios de Guto, em 11 tópicos: Gestão Pública, Desenvolvimento Econômico, Saúde, Educação, Segurança Pública, Mobilidade Urbana, Saneamento, Habitação, Esporte e Lazer, Cultura e Turismo, além de Desenvolvimento Social.
O documento ainda destaca o currículo de gestor do candidato. Conforme Guto Scarpanti, “a maior contribuição que o gestor público pode dar para a sociedade é oferecer as ferramentas necessárias para que o indivíduo tenha igualdade de oportunidades, liberdade para empreender e gerar riqueza”.
João Henrique (PL)
Número de páginas: 11
Resumo: No documento o partido aponta que suas propostas não representam um plano de governo engessado e que sua visão é atual e levou em consideração a realidade econômica e social sob a nova ótica da sociedade mundial pós-pandemia. Destaca que o candidato pretende fazer com que inovação na gestão supere as mazelas deixadas pela crise mundial e pela herança de gestões passadas. Aponta ainda que foram criados objetivos e metas, tanto em forma, quanto em estrutura, para que o planejamento seja realmente aplicável.
Dividido em 11 tópicos, o plano de governo propõe melhoria da remuneração dos profissionais de saúde, investimento na estruturação e na manutenção das escolas urbanas e rurais, aumentar o policiamento ostensivo nos bairros, incentivar programas voltados ao primeiro emprego, programa de esportes para idosos, modificação da taxa de esgoto para desonerar o contribuinte, fiscalização do uso do solo, organização de festivais e competições artísticas, incentivar a economia dos bairros para a geração de oportunidade, emprego e renda, resgatar a identidade de Campo Grande e fiscalizar o asfalto danificado pelas concessionárias de serviços públicos para a reparação com qualidade e segurança.
Durante a convenção, João Henrique falou das bandeiras da sua candidatura. “Percebemos que em Campo Grande falta execução de planejamento básico, parece que as coisas aqui são realizadas como operação tapa-buraco – uma hora tapa um buraquinho aqui, faz-se outro negócio perto da campanha ali. No transporte, por exemplo, é preciso acabar com o monopólio e criar oportunidades sérias para aplicativos”.
Marcelo Bluma (PV)
Número de páginas: 29
Resumo: O plano de governo do candidato se baseia na Campo Grande que ele visualiza como ideal, em quatro pilares: Democrática, Solidária, Próspera e Feliz. Conforme o documento, a ideia de Marcelo é de estabelecer a Campo Grande democrática, com uma nova política local sendo fundamental para garantir a sustentabilidade da democracia, de modo que as forças políticas possam atuar de maneira verdadeira e representativa.
Para o candidato, aprofundar os mecanismos para Campo Grande solidária significa buscar a inclusão de todos, especialmente aqueles vivem em condições de ampla vulnerabilidade social, e que necessitam, portanto, da solidariedade da cidade para a reconstrução de condições dignas de vida. A prosperidade econômica, para Marcelo, é uma conquista que Campo Grande não pode abrir mão, uma vez que a realização de cada cidadão passa pelas condições materiais concretas oferecidas pela cidade para o seu perfeito desenvolvimento. Por fim, o candidato aponta que a felicidade de todos no espaço urbano deve ser o objetivo maior perseguido pela administração municipal, trabalhando para que todas as condições sejam oferecidas e todos possam se desenvolver de forma integral e integrada na cidade.
Marcelo Bluma falou das bandeiras da sua candidatura. “Nós do PV estudamos e conhecemos os problemas de Campo Grande, e queremos que as pessoas conheçam nossas propostas para administrar a capital em todos seus aspectos. Nossa cidade sofre com a falta de cuidados e planejamento, abandono dos bairros e dos espaços públicos, como é o caso da Alameda Íries Ebner”.
Marcelo Miglioli (SD)
Número de páginas: 67
Resumo: O programa de governo do candidato traz sete princípios programáticos detalhados: Governança democrática e comunitária, Alinhamento à Constituição Federal e aos compromissos internacionais do Brasil, Prestação de contas regular às comunidades dos projetos, Orçamento integrado da cidade, Plano de Desenvolvimento de Médio e Longo Prazo e Pacto pelo Desenvolvimento como fatores para a integração horizontal e vertical das ações, Gestão municipal orientada para a eficácia, eficiência e efetividade, Gestão municipal estruturada a partir da gestão de projetos e Desburocratização e excelência no atendimento ao público, mediante o uso intensivo de inovação tecnológica e social.
O documento ainda detalha a importância que os cinco eixos do desenvolvimento tem para a construção de uma cidade melhor. São eles: desenvolvimento econômico, social, da saúde, educação e urbano. O plano de governo de Miglioli explica em detalhes como serão as ações em todas essas áreas, em Campo Grande.
Marcelo Miglioli falou das bandeiras da sua candidatura. “Nosso compromisso com Campo Grande é o desenvolvimento humano, ou seja, olhar para as pessoas, através do desenvolvimento econômico, desenvolvimento urbano, desenvolvimento social, desenvolvimento da saúde e desenvolvimento da educação. Campo Grande precisa de uma gestão humanizada. Uma gestão que olhe mais para as pessoas. Para as pessoas se tornarem mais felizes. Esse é o nosso compromisso com Campo Grande. Esse é o projeto que estamos levando para os nossos eleitores, nessa eleição”.
Márcio Fernandes (MDB)
Número de páginas: 18
Resumo: O plano de governo do candidato é iniciado pregando a retomada do crescimento de Campo Grande, após a pandemia de Covid-19. Sob essa premissa, o Plano de Trabalho traz a tecnologia e a inovação em gestão como vetores de soluções para diversos problemas identicados, seja na Saúde, na Educação, na Mobilidade Urbana, na atração de investimentos e também na geração de empregos.
O documento aponta seis macroobjetivos: Ser referência em Inovação para o bem-estar do campo-grandense; ser modelo na geração de empregos e no desenvolvimento econômico e social; posicionar Campo Grande entre as capitais com a melhor Saúde Pública do Brasil; ser referência nacional no ensino fundamental; ser referência em transporte coletivo eficiente e mobilidade urbana sustentável; voltar a ser a única capital do País sem favelas.
Para tanto, o plano de governo propõe 15 metas a serem cumpridas durante a gestão, em temas que vão de inovação, tecnologia e desenvolvimento ao agronegócio. Márcio Fernandes falou das bandeiras da sua candidatura. “A minha prioridade será inovar. Trazer de volta a Campo Grande das boas histórias. Campo Grande do crescimento planejado. Dos parques lineares. Das riquezas naturais, da cidade que crescia com planejamento, da cidade que gerava emprego e renda para a sua população, da cidade que atendia sua população com qualidade. Essa será a nossa proposta, de desenvolvimento para a nossa capital”.
Marquinhos Trad (PSD)
Número de páginas: 24
Resumo: Candidato a reeleição, Trad reafirma, em seu plano de governo, o plano de “avançar e fazer mais” pela capital de Mato Grosso do Sul. Conforme o documento, foram avaliadas as necessidades e prioridades das sete regiões urbanas e dois distritos de Campo Grande, relacionando-as às mais de 30 áreas de atuação do Poder Público Municipal. Todas as informações foram analisadas e agrupadas de acordo com seus temas, natureza e relevância, traduzindo-se em 55 metas estratégicas.
Dentre as 55 metas, estão melhorias em segurança, como aparelhamento da Guarda Civil Metropolitana e aumento de pontos de videomonitoramento, além de promoção do desenvolvimento dos meios de produção com geração de fluxo de capital, trabalho, emprego e renda, promoção do empreendedorismo, conclusão da reforma dos terminais de ônibus com implementação de corredores exclusivos para o transporte coletivo e modernizar os processos internos dos órgãos administrativos através da implantação e integração de plataformas digitais.
De acordo com o candidato, a intenção de uma nova gestão dele é de “Uma Campo Grande onde todos possam viver bem. Avançada, que se desenvolva de forma sustentável, ofereça oportunidades e qualidade de vida cada vez melhor a seus moradores. Essa é a cidade que sonhamos e vamos continuar trabalhando para construir”.
Paulo Matos (PSC)
Número de páginas: 20
Resumo: O candidato inicia o plano de governo fazendo um diagnóstico de administrações anteriores, citando a falta de ações e gastos em obras inacabadas como retrato do município. A seguir, Matos faz propostas em 14 áreas: gestão pública, esporte, educação, saúde, mobilidade urbana, assistência social, habitação, desenvolvimento econômico, infraestrutura, agricultura e pecuária, turismo, tecnologia e inovação, meio ambiente e cultura e arte.
O documento traz promessas concretas para as 14 área supracitadas, com destaque para a educação. O candidato afirma que deve investir no uso da tecnologia como ferramenta para melhorar qualificação e valorização dos profissionais da Rede Municipal de Ensino, recuperar e modernizar a estrutura física das unidades escolares, além de implantar o Programa Educação 4.0 em Campo Grande e criar a Biblioteca Municipal Digital.
Pedro Kemp (PT)
Número de páginas: 65
Resumo: O plano de governo do candidato traz um diagnóstico do que Campo Grande vive atualmente, em termos de economia, meio ambiente, assistência social, educação, saúde, saneamento básico, transporte coletivo, mobilidade urbana e infraestrutura. Na sequência, Kemp apresenta um olhar para “a cidade que queremos”, de acordo com o documento.
Para isso, o plano de governo afirma que Campo Grande precisa conhecer um novo modelo de administração, que tenha uma marca forte na ampliação da participação da sociedade, particularmente dos setores populares, contribuindo para aperfeiçoar as políticas públicas e implementar um programa de governo que seja capaz de induzir o desenvolvimento socioeconômico, promovendo a inclusão social, a sustentabilidade ambiental, explorando as vocações econômicas locais e descobrindo novas, com geração de oportunidades de trabalho e investimentos, resultando na promoção da qualidade de vida para o conjunto da sua população.
As propostas do candidato são baseadas em três pilares: gestão ética, democrática e eficiente, desenvolvimento local sustentável e direito à cidade, além de políticas sociais e realização de direitos. Kemp diz que “Se for eleito prefeito de Campo Grande a nossa administração vai ter a marca da inclusão social. E as nossas prioridades vão ser: saúde pública de qualidade, transporte coletivo acessivo e eficiente, investir em programas habitacionais, ampliar as vagas para a educação infantil, investir também na geração de trabalho e renda para as pessoas atingidas pela pandemia e uma atenção especial para os bairros mais afastados do centro que necessitam de infraestrutura e dignidade”.
Promotor Harfouche (Avante)
Número de páginas: 25
Resumo: O plano de governo do candidato se apresenta afirmando que foi elaborado a partir da reunião de pessoas comuns que, além de terem a vontade de fazer algo diferente do que está posto, buscam a excelência na gestão pública para melhor atender aos anseios das famílias campo-grandenses. As propostas estão subdivididas em 8 temas: Gestão e Planejamento Público, Desenvolvimento Sustentável e Emprego, Mobilidade Urbana, Saúde e Meio Ambiente, Educação e Cultura, Cidadania, Infraestrutura e Turismo.
O documento ainda cita como crucial uma menor interferência do estado e maior liberdade ao indivíduo, contendo a evolução descontrolada dos gastos governamentais. Harfouche ainda promete utilizar recursos nas áreas que realmente impactam a qualidade de vida das pessoas, sendo a mensuração dos resultados por meio de melhores indicadores de excelência na gestão uma prerrogativa para os gastos públicos.
Harfouche falou das bandeiras da sua candidatura. “Penso que não temos que tratar de prioridades, mas de valores. Daí sim, traçar metas e valores para otimizar os recursos públicos com transparência. Trazer sim, nas pastas que estão sob nossa administração aquilo que Campo Grande precisa e merece, valor da pessoa humana!”.
Loester Trutis ou Vinicius Siqueira (PSL)
O Partido Social Liberal (PSL) está com a sua candidatura nas mãos da Justiça Eleitoral. O nome aprovado pela convenção foi o de Loester Trutis, no entanto, Vinicius Siqueira entrou com recurso e conseguiu anular a decisão da convenção municipal. No site Divulgcandcontas o nome que consta como candidato é o de Loester, que ainda não possui plano de governo disponível no TSE.