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Novo ramal ferroviário mudará logística de região produtora de grãos e carnes, diz governador

O governador Reinaldo Azambuja destacou que a autorização do Ministério dos Transportes para a construção do novo ramal ferroviário de Maracaju a Dourados vai promover uma mudança no perfil logístico da cidade e de toda a região, contribuindo para crescimento da sua economia e abertura de novas oportunidades.

Reinaldo Azambuja ressaltou a importância dos ganhos para logística do Estado. “É mais um elo de ligação, que não é a curto prazo, e sim a médio e longo prazo, mas que com certeza fará toda uma mudança no perfil logístico de Maracaju e de toda a região. Assim vai se ampliar as oportunidades”.

“O novo ramal é a sequência da Ferroeste, que faz parte daquele programa que iremos levar até o Porto de Paranaguá. Isto vai mudar o perfil logístico de Maracaju, dar mais competitividade. Também se trata de uma conexão com a Malha Oeste, que é a ferrovia Ponta Porã, Maracaju, Campo Grande, Bauru, Corumbá”, destacou o governador, durante agenda em Maracaju.

Novo ramal

Dentro do programa “Pró-Trilhos”, o Ministério dos Transportes autorizou a construção e operação de nove ramais ferroviários, entre eles o que vai ligar Maracaju a Dourados, em uma linha de 76 km de extensão, pela Ferroeste (Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A/Ferroeste), em um investimento de R$ 1,2 bilhão.

A empresa responsável por construir e colocar o ramal para funcionar terá um prazo de um ano para concluir a obra. Este ramal será importante ao Estado, pois liga Maracaju, que é o principal produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, com Dourados, que dispõe de usinas que podem absorver uma parte desta produção de soja e milho.

As autorizações dos novos ramais foram assinadas na quinta-feira (09), com seis empresas que executarão as obras em diferentes estados, incluindo Mato Grosso do Sul. Os investimentos e ampliação da malha ferroviária seguem as normas do novo “Marco Legal da Ferrovias”, que visam estimular o crescimento do setor em parceria com a iniciativa privada.

Com o novo ramal ferroviário no Estado a expectativa é de geração de mais de 18 mil empregos. O governador Reinaldo Azambuja é defensor de mais parcerias com a iniciativa privada que visem, além de gerar novas vagas de trabalho, também contribuir com o desenvolvimento do Estado.

Nova Ferroeste

Foto: Divulgação)

Também segue em tratativa o projeto da “Nova Ferroeste”, que pretende ligar Maracaju a Cascavel (PR). A expectativa é que o leilão de concessão do trecho para iniciativa privada ocorra no segundo trimestre de 2022, na Bolsa de Valores de São Paulo.  A proposta está sendo preparado pelo governo do Mato Grosso do Sul e Paraná.

Para dar celeridade ao projeto, no dia 24 de novembro os governadores Reinaldo Azambuja e Ratinho Júnior (Paraná) entregaram o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e também do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) no Ibama. Aproveitaram a oportunidade para pedir celeridade na liberação da licença ambiental prévia do empreendimento.

“Passando por oito municípios sul-mato-grossenses, o projeto da Nova Ferroeste é estratégico para nós sob o ponto de vista da logística e também da competitividade. No futuro, com a viabilização da ferrovia, o nosso Estado vai diminuir a exportação de commodities e ampliar a exportação principalmente de proteína animal”, destacou Reinaldo Azambuja.

A Nova Ferroeste terá investimento privado, em uma extensão total de 1.304 quilômetros, ligando Cascavel a Maracaju. Os trilhos da nova malha ferroviária entrarão em Mato Grosso do Sul pelo município de Mundo Novo e seguirão pelo Estado passando por Eldorado, Iguatemi, Amambai, Caarapó, Dourados e Itaporã, até chegarem a Maracaju.

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