Na semana do Natal, PMs salvam criança desmaiada e sufocada em distrito de Ponta Porã
A tarde desta terça-feira (20) já rasgava a sua primeira hora quando o cotidiano da sede do 4º Batalhão de Polícia Militar no distrito de Nova Itamarati, em Ponta Porã, foi interrompido pelo desespero e clamor de uma mãe.
A mulher, Anne Carolina Benites Bruno, invadiu a base policial movida pela energia do desespero, estava atrás de ajuda. Ela carregava nos braços o filho, Ângelo Miguel, de apenas um ano e três meses de vida, que havia se engasgado e estava sufocando.
Os policiais que ali estavam em mais um dia de trabalho de defesa da farda logo compreenderam a gravidade da situação e, ageis no atendimento, pegaram o bebê do colo da mulher e imediatamente iniciaram as manobras de Heimlich, técnica usada para desafogar recém-nascidos.
O cabo Natan Luiz Prates Haverroth verificou que o menino estava pálido e já com os lábios roxos, sem respiração e desfalecido. Ele então fez a pressão necessária na região torácica e logo uma grande quantidade de catarro saiu do nariz da criança.
Na sequência do ato o choro da criança ecoou por toda a base policial, não em triste, mas alívio, já que era aquele o sinal de que a manobra feita pelo PM salvou a vida do pequenino, que voltou a respirar novamente.
O caso
De acordo com a Polícia Militar, essa ocorrência foi registrada por vota das 13 horas desta terça-feira (20). A mãe chegou até o batalhão sozinha e com a criança desfalecida em seus braços, pedindo por ajuda dos policiais que estavam de serviço.
O menino estava sem sinais vitais e com o corpo rígido. Ao perceberam que a criança não respirava, os policiais militares iniciaram o processo de capotagem, visando liberar as vias aéreas, não havendo resultado imediato, iniciaram a manobra de Heimlich.
A técnica de primeiros socorros é sempre utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.
Na manobra, utilizam-se as mãos para fazer pressão sobre o diafragma da pessoa engasgada, o que provoca uma tosse forçada e que faz com que o objeto seja expulso dos pulmões.
Após o sucesso no salvamento, os policiais levaram o menino para atendimento médico, sendo que ao chegarem à unidade de saúde a criança já começou a retomar os movimentos do corpo.
A mãe agradeceu a pronta ajuda dos policiais e disse que, ao chegar na base policial, pensou que seu filho já se encontrava sem vida. Após os primeiros atendimentos da equipe médica do Distrito de Nova Itamarati, a criança foi encaminhada ao Hospital Regional de Ponta Porã para exames mais complexos.