Município quer levar sede da Guarda Civil para antiga rodoviária
A antiga rodoviária será ocupada, na parte pertencente ao Município de Campo Grande, pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). No local, há muito tempo funciona um posto da unidade, agora, com o projeto de revitalização do espaço aprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, do Governo Federal, toda o setor administrativo e operacional da instituição será transferida para o prédio.
A parte que será reformada é a mesma onde funcionavam as áreas de embarque do transporte coletivo urbano, intermunicipal e interestadual. Na parte superior, ficavam as cabines de venda de passagens. Com a seleção no programa Pró-Cidades, será aberta uma licitação para contratação de empresa que fará a análise estrutural do prédio, com acessibilidade vertical e toda adaptação necessária para revitalização.
Ao todo, são seis mil metros quadrados de área pertencente ao Município dentro do quadrilátero que compreende a antiga rodoviária. O grande miolo da estrutura é de propriedade particular. Após a conclusão do projeto, a Prefeitura entrega a proposta de engenharia e arquitetura à Caixa Econômica Federal. Se aprovado, o contrato é assinado, garantido a liberação do recurso para revitalização.
“Nosso projeto será de ocupação, para levar gente ao local. Levar vida para a região, que tem uma rede hoteleira bem interessante para fomentar o turismo. O Bairro Amambai é de uma importância histórica para a cidade e com a revitalização também conseguimos resolver problemas de segurança na região”, explica a Coordenadora Especial da Central de Projetos, Catiana Sabadin.
A proposta é deixar a sede da Guarda Civil Metropolitana no piso superior e, na parte térrea, criar uma espécie de central de atendimento ao cidadão. Em entrevista para um canal de televisão na manhã desta terça-feira (27), o secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande, Valério Azambuja, reforçou que a revitalização irá trazer mais iluminação e câmeras de videomonitoramento para o entorno.