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Mulheres podem agendar o exame Papanicolau através de site, escolhendo o dia, horário e o local

As mulheres campo-grandenses agora dispõem de um novo serviço de agendamento online para a realização dos exames preventivo ao câncer de mama. A novidade foi lançada nesta semana pela Prefeitura Municipal com a finalidade de ampliar o acesso oferecendo mais comodidade e agilidade e ainda permitindo que a paciente escolha a unidade, data e horário que deseja realizar o procedimento.

A ferramenta foi desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), em parceria com a Agência Municipal de Tecnologia e Informação (Agetec). A superintendente da Rede de Assistência em Saúde da Sesau, Ana Paula de Lima Resende, explica que o sistema deve contribuir para que haja um aumento na procura e realização do exame.

Segundo ela, atualmente, apenas metade das vagas ofertadas são preenchidas. “Há ainda um problema de absenteísmo muito grande. Muitas a mulher não consegue comparecer naquela data e horário que foram agendados. Com o sistema ela vai poder visualizar essa vaga e agendar no dia que tiver condições de ir”, disse.

A Rede Municipal de Saúde oferta cerca de 8 mil preventivos por mês e são realizados  apenas 2 mil exames. “É muito importante que as mulheres procurem as unidades de saúde e realizem o exame, porque o quanto antes o câncer for detectado maior a possibilidade de cura”, destaca a superintendente.

Para agendar o exame de preventivo a paciente deverá acessar o link http://agendeseupreventivo.campogrande.ms.gov.br/ disponível no site oficial da Secretaria Municipal de Saúde. Basta preencher o cadastro e buscar a data, horário e local desejado para fazer a coleta.

O exame preventivo Papanicolau é indicado para mulheres na faixa-etária dos 24 aos 64 anos, sendo ofertado em todas as unidades básicas de saúde (UBS) e da família (UBSF).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres no Brasil. Para o ano de 2022 foram estimados 16.710 casos novos, o que representa uma um risco considerado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

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