MS já soma 10 mortes provocadas pela dengue em 2024; são mais de 4,3 mil casos confirmados
Mais quatro mortes provocadas pela dengue foram confirmadas pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) nessa quarta-feira (03), por meio do boletim epidemiológico semanal. Dessa forma, o total de óbitos neste ano em Mato Grosso do Sul chegou a 10, dos quais três são do tipo 1 e quatro do tipo 2, e ainda outras 11 vítimas fatais estão em investigação.
Entre os novos óbitos registrados está um idoso de 73 anos, natural de Naviraí, e que apresentou o início dos sintomas em 17 de março, falecendo dois dias depois. A confirmação só saiu no dia 28 daquele mês. O segundo é de uma mulher de 64 anos, de Sete Quedas, que ficou doente no dia 04 de março e morreu no dia 10.
O terceiro óbito divulgado foi de uma idosa de 88 anos, moradora de Amambai, que teve o início da doença em 11 de março, falecendo em 25 do mesmo mês. O último caso foi de outra idosa, de 70 anos, de Paranhos, que pegou a dengue em 07 de março e foi a óbito no dia 25 do mesmo mês. Esses três últimos pacientes foram confirmados no dia 1º de abril.
Com relação aos número de casos prováveis, que englobam os que ainda estão em investigação, os que já foram confirmados e também aqueles que foram ignorados, houve um aumento de 660 novos registros no período de uma semana, partindo de 11.048 para os atuais 11.708. Desse total, são 4.325 casos confirmados, sendo novos 562 pacientes.
O número de cidades com alta incidência, ou seja, que registram mais de 300 casos prováveis para cada grupo de 100 mil habitantes, caiu na comparação com o boletim da semana passada, passando de 45 para 40 agora. Com base apenas nos últimos 14 dias, houve redução de 19 para apenas 10 cidades no alerta vermelho da doença.
No ranking das cidades com mais casos confirmados de dengue neste ano, Chapadão do Sul aparece em primeiro lugar com 791 registros, sendo 95 novos pacientes no período de uma semana. Campo Grande é a segunda colocada, com 420 casos, aumento de apenas quatro. Costa Rica completa o pódio, com 409, sendo 35 a mais.
Para ver o boletim epidemiológico da dengue na íntegra, clique aqui.
O Brasil foi o primeiro país no mundo a oferecer a vacina contra a dengue na rede pública. O público-alvo são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O esquema vacinal será composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.
Arboviroses
O combate ao mosquito Aedes aegypti é de extrema importância. Além da dengue, o mosquito também é responsável pela transmissão de duas graves enfermidades: a Zika e a Chikungunya.
Para controlar a proliferação do mosquito é preciso evitar água parada, em qualquer época do ano, mantendo bem tampado tonéis, caixas e barris de água, caixas d’agua; acondicionar pneus em locais cobertos; remover galhos e folhas de calhas; não deixar água acumulada sobre a laje; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana e fazer sempre a manutenção de piscinas.
Além disso, é importante trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; tampar ralos; catar sacos plásticos e lixo do quintal, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras.