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MS deve receber tendas de atendimento para hidratação e nebulização do Ministério da Saúde

Mato Grosso do Sul deve receber tendas de atendimento para hidratação e nebulização do Ministério da Saúde nos próximos dias. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (11) pela ministra responsável, Nísia Trindade, durante coletiva de imprensa.

Sem dar muitos detalhes, ela anunciou que tendas serão instaladas em estados e municípios brasileiros fortemente afetados pela fumaça proveniente de queimadas, pelo calor e pela seca.MS deve receber tendas de atendimento para hidratação e nebulização do Ministério da SaúdeMS deve receber tendas de atendimento para hidratação e nebulização do Ministério da Saúde

“Estamos trabalhando ativamente frente a dois problemas simultâneos que vivemos hoje no país”, disse, ao se referir aos incêndios e às altas temperaturas associadas à baixa umidade do ar.

Brasília (DF), 03/02/2024, A ministra da Saúde, Nísia Trindade, dá início às atividades do Centro de Operações de Emergência contra a dengue (COE Dengue).  A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, visa acelerar a organização de estratégias de vigilância frente ao aumento de casos no Brasil, permitindo mais agilidade no monitoramento e análise do cenário para definição de ações adequadas e oportunas para o enfrentamento da dengue no país.  Foto Antonio Cruz/Agência Brasil
 Na primeira quinzena de agosto, a pasta registrou aumento expressivo de atendimentos por náuseas e vômitos em  localidades. segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Segundo ela, num primeiro momento, a estratégia de tendas deve ser implementada em estados da Amazônia e do Pantanal, e inclui ainda municípios do oeste do estado de São Paulo e parte do Paraná, onde a fumaça compromete gravemente a qualidade do ar.

A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foi acionada para intervir em localidades fortemente afetadas pela fumaça proveniente de queimadas, pelo calor e pela seca. A proposta é visitar essas regiões para avaliação da situação e apoio aos gestores.

Grande parte dos problemas de saúde relacionados aos incêndios, às altas temperaturas e à baixa umidade do ar podem ser resolvidos na chamada rede básica, composta pelos centros de saúde.

“É urgente que, no caso daquelas ações que não são fruto das mudanças climáticas, mas de ação direta humana, haja, de fato, um fim dessas queimadas. Não é possível a gente viver essa situação”, avaliou Nísia.

“No caso da saúde, o mais importante é pensar que o SUS é um sistema que tem capacidade de atendimento. Mas sabemos também que essa resiliência, cada vez mais, é testada por fatores como as mudanças climáticas. Por isso, nós mesmos, o tempo todo, temos que rever nossos protocolos, nossas ações e aumentar nossa união, esse trabalho conjunto”, concluiu a ministra.