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Motoristas articulam nova greve na próxima semana em razão da não negociação com o Consórcio Guaicurus

Campo Grande pode ficar sem ônibus na próxima semana. Pelo menos é o que diz o STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) em um vídeo que está sendo repassado pelas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens.

Na publicação quem dá o tom é o presidente do Sindicato, Demétrio Freitas. Ele cita que o Consórcio Guaicurus, coletivo de empresas de viação responsável pela operação do serviço de transporte público de Campo Grande, não atendeu aos pedidos de reajuste salarial da categoria, alegando, entre outras coisas, a necessidade do valor do passe de ônibus ser reajustado.

Segundo ele, os representantes do Consórcio não estão mais negociando com os motoristas, mesmo a data base para o reajuste anual já ter sido ultrapassada há um mês. “O Sindicato enviou oficio a Prefeitura avisando que a partir de segunda ou terça-feira da semana que vem vai estar paralisando os ônibus, fechando as garagens, até que se retorne as negociações”, disse.

Assista ao vídeo do presidente do sindicato sobre a paralisação dos ônibus:

Os motoristas pedem aumento salarial de 16% para o próximo ano. O Consórcio Guaicurus, por sua vez, pede que o novo valor do passe de ônibus seja de pelo menos R$ 8,00 considerando diversos fatores, como a alta do combustível, o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor e, também, a folha de pagamento.

A Agência Municipal de Regulação (Agereg) é o órgão responsável por analisar e decidir sobre o aumento da tarifa. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota) ainda não sinalizou sobre o eventual novo valor da tarifa.

Sobre a possiblidade da grave, o Consórcio Guaicurus disse, em nota à imprensa, que já enfrenta dificuldade financeira para pagar os atuais valores e que “não possui a menor condição de firmar compromisso futuro diante do risco de o mesmo não vir a ser cumprido”. Em outro trecho, reforça a necessidade do aumento no valor do passe para o reajuste e que o seu departamento jurídico estuda as medidas que poderão ser adotadas diante da greve.

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