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Morto em casa de festas no bairro Lageado era foragido da Justiça

O homem assassinado na manhã deste domingo (18) em uma casa de festas localizada no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande, já esteve preso por tráfico de drogas, mas rompeu a tornozeleira eletrônica e era considerado foragido da Justiça. De acordo com a investigação do caso, os responsáveis pelo crime efetuaram ao todo 32 tiros de pistola 9 milímetros, sendo que 13 destes acertaram a vítima, que acabou falecendo no local antes mesmo da chegada do socorro médico.

A polícia ainda não sabe quem seriam os responsáveis pela execução, além disso, a principal testemunha também está foragida, já que há contra ele um mandado de prisão em aberto. Essa testemunha, identificada pelo primeiro nome de Flávio, vulto ‘Xerequinha’, estava ao lado da vítima quando tudo aconteceu, mas fugiu antes da chegada das autoridades com medo de ser preso. A principal suspeita para a motivação do crime é acerto de contas.

O crime

O assassinato aconteceu em uma casa na Rua Cenira Soares Magalhães, que foi alugada pela vítima para celebrar a festa de aniversário do teu filho, de apenas 11 anos. Durante a manhã, enquanto preparavam o local com a decoração, a esposa da vítima saiu para buscar o bolo e dar carona para familiares, sendo que permaneceram na casa, além da vítima e do amigo, o filho e uma outra criança.

Nesse momento, dois homens usando invadiram o local e efetuaram os tiros apenas contra a vítima, que estava jogando sinuca com o amigo. Em seguida, os atiradores fugiram em uma motocicleta. A polícia ainda não conseguiu encontrar os suspeitos, mas rondas na região estão sendo feitas e imagens de câmeras de segurança são usadas para tentar identificar os culpados.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol como homicídio doloso praticado em concurso de duas ou mais pessoas e qualificado pela traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

A investigação pontuou ainda que a vítima nasceu em Corumbá, mas morava em Campo Grande já há muito tempo, sendo que no ano de 2019 foi condenado a 7 anos, 3 meses e 15 dias de prisão pelo crime de tráfico de drogas, mas de lá para cá rompeu a tornozeleira eletrônica mais de uma vez e desde então era considerado foragido da Justiça.

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