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Massagista que esquartejou e queimou corpo de chargista é condenada a 16 anos de prisão

Responsável pelo assassinato do chargista Marco Antônio Borges, de 54 anos, a ex-namorada dele, de 46 anos, foi julgada nesta quinta-feira (02) e condenada a 16 anos e 6 meses de prisão em regime fechado. O filho dela, de 22 anos, que participou como cúmplice no crime teve pena de 1 ano e seis meses em regime aberto sentenciada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

No julgamento, o Conselho de Sentença decidiu condenar a mulher pelo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Por esses, recebeu a pena maior, de 15 anos em regime fechado.Alem disso, também foi condenada pelo crime de ocultação e destruição de cadáver, com pena de 1 ano e 6 meses, totalizando por tanto 16 anos e 6 meses de prisão. O filho só foi condenado na ocultação.

Para a família da vítima, ficou o sentimento de impunidade, já que acreditavam em uma punição maior para os dois assasinos. “Acredito que não é nem o mínimo pelo que aconteceu”, declarou Kelvis Antônio Borges, filho de Marco Antônio. “Muito pouca [a pena] pelo que ele [o filho da assassina] fez”, complementou ele, que acompanhou o julgamento. Ainda segundo ele, no dia que ficou sabendo da morte de Marco Antônio, ligou para a namorada do pai perguntando sobre o assassinato, mas ela negou envolvimento.

O crime

O crime acnteceu na manhã do dia 21 de novembro de 2020, em uma casa no Bairro São Francisco onde a ré morava e trabalha como massagista. Na ocasião, os dois combinaram uma massagem e,, após o ato, ele foi tomar banho. Em seguida, os dois começaram a discutir sobre o relacionamento. A mulher pedia para ser assumida pela vítima, que não queria um compromisso sério. Neste momento, ela empurrou a vítima da escada e depois o esfaqueou nas costas e tórax.

A denúncia aponta que Marco permaneceu agonizando no local e ela colocou um lençol sobre o corpo dele e saiu para comprar sacos de lixo, já com a intenção de ocultar o cadáver. Nesse meio tempo, a mulher ligou para o filho e os dois cortaram o corpo em várias partes, lavaram e colocaram dentro dos sacos e depois em malas de viagem, que foram transportadas até o Jardim Tarumã através de um motorista de aplicativo.

No local, mãe e filho esconderam as malas, esperaram até a madrugada e atearam fogo. No mesmo dia, a mulher saiu da cidade e só foi presa em São Gabriel do Oeste, quando então confessou que agiu por ódio vingativo e ciúmes. Ela foi denunciada por homicídio triplamente qualificado, por meio cruel, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, além da destruição e ocultação de cadáver. O filho foi denunciado pela destruição e ocultação de cadáver.

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