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Lua, filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin, está com câncer

Afastado da televisão desde o final do ano passado, o apresentador e jornalista Tiago Leifert usou as redes sociais neste sábado, dia 29 de janeiro, para explicar os motivos que o levaram a mudar de vida de forma repentina.

Vivendo o auge da sua carreira em 2021 ao apresentar os realitys shows Big Brother Brasil (BBB) e The Voice, além de substituir o apresentador Fausto Silva no programa Domingão do Faustão, Tiago Leifert surpreendeu ao anunciar que sairia da televisão em dezembro.

Na época e quem a notícia veio à tona, muitos acreditavam que ele havia sido demitido da Globo ou que teria assinado um contrato com outra emissora e ter um papel de maior destaque na televisão.

Mas a verdade sobre a decisão dele envolvia também a sua família. Há pouco mais de um ano, o apresentador foi agraciado com a primeira filha ao lado da esposa Daiana Garbin, que recebeu o nome de Lua.

Neste sábado, o casal usou as redes sociais para explicar as razões que levaram ao afastamento das atividades midiáticas e a notícia surpreendeu a todos os seguidores e o mundo do entretenimento.

Segundo eles, a filha Lua, de um ano e três meses, está com um raríssimo tipo de câncer nos olhos.

De acordo com o vídeo compartilhado no Instagram, a pequena Lua foi diagnosticada com o retinoblastoma.

Daiana Garbin citou que esse tumor acontece nas células da retina. Elas acabam tendo um crescimento desordenado e formando tumores. No caso de Lua, é bilateral. É muito difícil descobrir esse câncer.

A jornalista também disse que eles tiveram “sorte” de descobrir a doença ainda na fase inicial. O tumor foi percebido por Tiago Leifert através de um movimento “irregular” nos olhos da filha.

A mãe contou no vídeo que Lua sempre enxergava tudo e que eles nunca imaginaram que algo estivesse impedindo a visão dela.

No entanto, o apresentador começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua. “Era como se o olho dela fizesse um movimento irregular”, detalhou Daiana Garbin.

O tratamento do câncer está sendo realizado há cerca de quatro meses e ainda não foi encerrado. A menina está enxergando bem do olho esquerdo, já o direito está “precisando de mais cuidados”.

Segundo Tiago Leifert, inicialmente eles tinham optado por não tornar pública a doença da filha, mantendo o perfil discreto da família.

Mas, após a última sessão de quimioterapia, o casal decidiu expor a situação até mesmo para alertar aos pais sobre a raridade do tumor e a importância do diagnóstico precoce.

“O recado mais importante que a gente tem para você que tem um bebê, se você reparar que tem um movimento irregular no olho dela, se você reparar que a criança te olha de lado, se você reparar que quando você tirar uma foto com flash volta um reflexo branco, vai imediatamente procurar um oftalmologista”, contou o jornalista.

Ainda no vídeo, ele cita que essa foi a razão para ter se afastado dos programas de televisão e afirmou que, passada a fase inicial do tratamento, está buscando a retomada dos trabalhos.

“Isso explica nosso sumiço acima do normal das redes sociais. A gente ficou muito abalado no começo, foi isso o que me tirou do ‘The Voice Brasil’. Agora a gente está começando a tentar se organizar, a tentar trabalhar, tentar viver de novo. Não se preocupem, a gente está bem.”, finalizou Tiago Leifert.

https://www.instagram.com/p/CZUNQPGojya/

O tumor

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o principal sintoma da doença é um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados à noite.

Como consequência do avanço da doença, as crianças podem ainda ficar estrábicas, ter dor e inchaço nos olhos ou até mesmo perder a visão.

O diagnóstico é feito por exame do fundo de olho. Em geral, não devem realizar biópsias.

Todos os pacientes devem passar por estudo de aconselhamento genético para identificação de casos que são hereditários.

Se outras pessoas da família já tiveram o tumor, as crianças devem ser examinadas por um oftalmologista experiente desde a hora do nascimento, e durante os primeiros anos de vida, para que o diagnóstico seja o mais precoce possível.

Os tumores pequenos podem ser tratados com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente. Nos casos mais avançados, o olho pode precisar ser retirado e a criança pode precisar de quimioterapia e/ou radioterapia.

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