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Karolzinha foi morta após ‘tomar as dores’ de amiga em briga com Nayara

A jovem Nayara Francine Nóbrega, de 22 anos, vai responder o homídio por motivo fútil e emboscada. Ela confessou ter matado a tiros Carolina Leandro Solto, a ‘Karolzinha’, de 24 anos. O crime aconteceu na tarde de segunda-feira (31), em frente a uma residência na Rua Independente, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

Nesta sexta-feira (04), o delegado responsável pelo caso Gustavo Bueno, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, apresentou os novos fatos em uma coletiva de imprensa e descartou duas teses iniciais que apontavam para crime passional e de eventual ligação com o crime organizado da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo Bueno, um dia antes do assassinato, as duas teriam brigado numa festa clandestina (proibida por conta da pandemia do novo coronavírus) e que Karolzinha ‘tomou as dores’ de uma amiga na confusão. Elas, que moravam na mesma rua, já tinham desavenças passadas. Nayara alegou que tinha sendo ameaçada pela rival.

Na versão dela, no dia do crime, passou em frente a casa de Karolzinha e a viu sentada junto de outras pessoas. Houve uma nova discussão entre as duas até que sacou o revólver e atirou quatro vezes contra a rival, atingindo o seu rosto, e fugindo em seguida. O delegado citou que há desencontro de informações comparada com a de testemunhas.

A assassina se entregou a polícia na quinta-feira, após ficar escondida na casa de conhecidos por dois dias. Ela prestou depoimento, realizou o exame de corpo de delito e foi liberada, já que o tempo do flagrante passou e não há pedido de prisão preventiva em seu desfavor. A arma do crime ainda não foi encontrada.

O caso ainda está em investigação. O próximo passo, segundo o delegado Bueno, é encontrar a arma e descobrir se houve algum tipo de suporte para a fuga ou premeditação para o assassinato.

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