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Já podemos comer sobá e pastel nas feiras livres de Campo Grande

O consumo de alimentos em barracas nas feiras livres de Campo Grande está liberado novamente, no entanto, é necessário que haja um distanciamento de pelo menos 2 metros entre uma mesa e a outra. A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) após reunião com feirantes e visa preservar os empregos dos envolvidos nesta atividade.

Ao todo, Campo Grande possui 53 feitas livres em diferentes bairros, além da Feira Central na Rua 14 de Julho. O funcionamento destas estava liberado desde o último dia 07, após o Comitê Municipal de Prevenção ao Coronavírus ter aprovado o plano de contenção apresentado pelos comerciantes do setor.

Até então, os feirantes não podiam disponibilizar mesas e cadeiras ao público e o cliente estava impedido de consumir os produtos no próprio local. A partir de agora, com a nova resolução, as mesas e cadeiras voltam a ser oferecidas, mas com um distanciamento mínimo de 2 metros entre cada uma.

Também foi restrito o funcionamento de cada feira, apenas 30% das barracas de alimentação poderão funcionar com o consumo de alimentos no próprio local. Continua vetada a instalação de espaços kids.

As feiras ainda deverão adotar medidas de biossegurança, como o reforço na higienização, o uso de luvas e máscaras por parte dos trabalhadores,

As feiras dos bairros Pioneiros, Mata do Jacinto, Aero Rancho 4, Jardim Petrópolis, Coophatrabalho, Vila Jaci, Piratininga, Guanandi e Moreninhas passarão a  ser higienizadas pelas Forças Armadas. Na manhã desta quinta-feira (23) a Feira Central recebeu a equipe para o início dos trabalhos de descontaminação.

A nova resolução da Semadur mantém a restrição da participação de feirantes do grupo risco: quem tem mais de 60 anos e gestantes ou lactante, além dos que tiveram com morbidades ou doenças crônicas ou que tiverem sintomas de gripe ou resfriado. Já em relação aos clientes, a recomendação é que estas pessoas não frequentem as feiras.

De acordo com o prefeito Marcos Trad, a medida preserva empregos que a atividade gera, geralmente tocada em larga escala por vários membros de uma mesma família. “Com a medida, o campo-grandense volta a ter a acesso a um dos seus hábitos gastronômicos mais tradicionais, o de sair para saborear na barraca de alimentação da feira do bairro, uma porção de sobá ou um espetinho”, disse ele.