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Incontinência urinária masculina: como identificar e tratar?

Cercada por tabus e falta de informação, a incontinência urinária é uma condição comumente associada ao público feminino mas atinge também homens, principalmente acima dos 60 anos. Ela se caracteriza pela perda involuntária de urina, resultando em desconforto e impacto significativo na qualidade de vida.

A incontinência urinária masculina ocorre quando os músculos ou nervos responsáveis pelo controle da bexiga não funcionam corretamente, o que leva à perda involuntária de urina, conforme explica o médico urologista e professor do curso de Medicina da Uniderp, Ari Miotto Junior.

“Essa condição pode ser causada por diversos fatores, como envelhecimento, problemas de próstata (como hiperplasia benigna ou câncer), cirurgias urológicas, lesões na medula espinhal, ou até distúrbios neurológicos. É importante destacar que a incontinência urinária masculina pode variar em intensidade, desde pequenos vazamentos até a perda total do controle da bexiga”, esclarece o médico.

Como identificar?

Os principais sinais da incontinência urinária masculina incluem:

  • Vazamento de urina ao tossir, espirrar ou rir;
  • Urgência urinária, com necessidade de urinar de forma repentina e frequente;
  • Perda de urina durante a prática de atividades físicas;
  • Sensação de que a bexiga não esvaziou completamente após a micção;
  • Vazamentos involuntários que ocorrem durante a noite.

Como tratar?

O tratamento da incontinência urinária depende da causa subjacente da condição e da gravidade dos sintomas. As opções de tratamento incluem:

  1. Mudanças no estilo de vida: A adoção de hábitos saudáveis, como a perda de peso, redução da ingestão de líquidos antes de dormir e evitar bebidas em excesso (café, álcool) pode ajudar a controlar os sintomas.
  2. Exercícios do assoalho pélvico: Técnicas como os exercícios de Kegel, que visam fortalecer os músculos da pelve, podem ser eficazes para melhorar o controle da bexiga.
  3. Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos que ajudam a relaxar a bexiga ou melhorar a função muscular podem ser prescritos.
  4. Cirurgias: Quando a incontinência é mais grave e não responde a outros tratamentos, intervenções cirúrgicas, como a instalação de um esfíncter artificial ou reparo das estruturas da bexiga, podem ser necessárias.
  5. Terapias comportamentais: A reabilitação da bexiga, que consiste em treinar a bexiga para aumentar a capacidade e o controle da micção, também pode ser indicada.

A Uniderp oferece atendimento na área da urologia, no Cemed, para homens que buscam acompanhamento. Os atendimentos são gratuitos, mediante agendamento. Para marcação de consulta e informações sobre os dias de atendimento, é preciso entrar em contato pelo (67) 3348-8209 ou se dirigir até a unidade, na Rua Nova Era, 480, Itanhangá, em Campo Grande.