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Idoso é vítima de golpe e perde mais de R$ 20 mil em clínica de repouso de Campo Grande

A polícia está procurando por três mulheres que são suspeitas de aplicarem um golpe contra um idoso que está internado em uma clínica de repouso de Campo Grande. O caso foi registrado nesta terça-feira (20) pela proprietária do estabelecimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, mas será investigado pela 7ª Delegacia de Polícia.

De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência, a mulher teve o conhecimento dos fatos após a vítima ficar muito nervosa e contar sobre o acontecido para ela.

Na versão do idoso, que sofre de problemas psiquiátricos, no mês de junho entregou R$ 4 mil para uma cuidadora que havia pedido o montante emprestado, prometendo pagar depois. Em seguida, deu mais R$ 1,5 mil para outra cuidadora, que também solicitou o dinheiro empretado com a promessa do reembolso futuro.

Mais recentemente, no início de agosto, emprestou outros R$ 2 mil para uma terceira cuidadora. No entanto segundo a proprietária, esta funcionária foi demitida logo depois por má conduta. Ela nem sequer cumpriu o período do aviso prévio, que venceria no dia 23 deste mês, deixando de comparecer ao trabalho desde então.

Com a saída da funcionária, o idoso começou a ficar nervoso e muito agitado e então contou à dona do local o que havia acontecido. Segundo a versão dele, a cuidadora demitida o ajudou a fazer um empréstimo no último domingo (18) na ordem de R$ 15.721,49 junto ao banco por meio do aplicativo de celular. Todo o valor foi transferido para a conta bancária desta cuidadora.

Ainda segundo as informações, como o idoso está internado e não pode sair sozinho, era a sua irmã quem realizava os saques bancários. Para evitar a suspeita do golpe, as mulheres faziam o idoso ligar para a familiar explicando que o dinheiro seria para ele, além disso, orientava que ela deveria entregar para as suas cuidadoras, pois elas iriam repassar a ele depois.

De acordo com a proprietária da clínica, essas três mulheres faziam plantões de 12 horas com 36 horas folga e cuidavam diretamente da vítima, que tem laudo psiquiátrico e faz tratamento para esquizofrenia. O caso foi registrado como estelionato. Não há informação se alguém já foi preso pelo crime até agora.

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