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Homem que matou ex-esposa em Ivinhema tem prisão preventiva decretada pela Justiça

Foi a disputa pela posse da casa onde o ex-casal morava que teria motivado a briga e resultado no assassinato de Iva de Souza, de 48 anos, no último sábado (04). A informação foi dita pelo próprio autor do feminicídio, durante o seu primeiro depoimento, logo depois de ser preso em flagrante pelo crime.

Foram pelo menos 10 anos de união não muito amorosa entre os dois, inclusive, há cinco meses ela procurou a policia e registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica. Conforme consta o histórico, a vítima fugiu de casa após ser covardemente agredida pelo companheiro, inclusive, com socos na cabeça.

Na delegacia, Iva detalhou que nunca teve coragem para denunciar o marido, já que o mesmo era violento e sempre fazia ameaças. Eles se separam depois disso, mas continuaram vivendo na mesma casa por questões financeiras. Nos últimos meses, ele arrumou uma nova namorada e estava decidido que iria morar com ela na casa.

Iva não queria deixar o local, já que dizia não ter para onde ir. Desde então, os dois vinham discutindo até chegar nas vias de fato do sábado, quando ele acertou golpes de canivete nela, que não resistiu e faleceu. Nesta segunda-feira (06), o assassino teve a prisão em flagrante convertida em preventiva ao passar pela audiência de custódia.

O caso

Iva foi assassinada pelo próprio marido na noite de sábado (04), em Ivinhema. De acordo com as informações, a vítima foi atingida por golpe de canivete após dicussão dentro da residência do ex-casal.

O autor do crime foi preso em flagrante. Na delegacia, ele confessou e detalhou que estava discutindo a relação com a vítima deste o início daquele dia, sendo que a mulher o agrediu primeiro.

Em sua versão, usou um canivete para se defender e afirmou também que ele próprio foi quem acionou o Corpo de Bombeiros para o socorro médico e depois a Polícia Militar.

O homem apresentou ferimentos que foram provocados por luta corporal, no atendimento policial, ele informou que tinha brigado em um bar e então foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde confessou o feminicídio.

O laudo necroscópico da vítima apontou como causa morte esganadura, que é quando se constringe o pescoço da vítima com as mãos, bem como traumatismo craniano, devido a ação de objeto contundente sobre a cabeça da vítima.

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