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Funcionários da Caixa fazem paralisação das atividades por 24h em Campo Grande

As agências do banco Caixa Econômica Federal (CEF) em Campo Grande estão com o atendimento presencial reduzido nesta terça-feira (27). O motivo é por conta de uma paralisação dos funcionários da instituição, que são contrários a privatização e também pedem melhores condições de trabalho, mais contratações, proteção contra Covid-19 e vacinação prioritária, além do pagamento correto da PLR Social.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região (Sindicário), as atividades serão retomadas normalmente já na quarta-feira (28).

O fechamento das agências surpreendeu os clientes nesta manhã. Muitas pessoas procuraram pelo banco federal para atualização cadastral para poder receber o auxílio emergencial pago pelo Governo Federal. Os caixas eletrônicos estão operando normalmente.

A decisão da paralisação por 24 horas das atividades foi decidida pela maioria dos servidores da Caixa durante uma assembleia geral realizada de forma virtual na quinta-feira (22).

“Não faltam motivos para os empregados se mobilizarem. Além dos ataques constantes ao banco público, os empregados também são desrespeitados ao receberem menos pela PLR Social, principalmente num momento tão conturbado, onde os bancários são expostos ao vírus para atender quem precisa do auxílio emergencial. A paralisação é mais uma atividade que cobra respeito com os empregados”, comenta a presidente do sindicato, Neide Rodrigues.

Além disto, de acordo com a presidente, o Governo Federal pretende abrir o capital de uma das operações mais rentáveis do banco: a Caixa Seguridade, no dia 29 de abril. Se concretizado, o IPO da Caixa Seguridade será o primeiro passo para a privatização do banco.

Outras áreas que podem ser privatizadas são a de loterias, cartões, gestão de recursos e a plataforma digital, que será transformada em subsidiária para ser vendida. A prática é questionada no Supremo Tribunal Federal, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5624), movida pela Fenae e Contraf/CUT.

A entidade representativa divulgou uma carta aberta à sociedade explicando os motivos para a greve. Confira o documento abaixo:

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