Força-tarefa do caso de Marcelo Pecci investiga 19 pessoas de diferentes países
Um ex-militar da Força Aérea da Colômbia é investigado como suspeito de ter participado da execução do promotor paraguaio Marcelo Pecci, em crime ocorrido no último dia 10 na praia particular do Hotel Barú. Andrés Felipe, o popular ‘CB’, teve o seu nome relacionado como sendo um dos possíveis responsáveis pelo asassinato, mas a investigação tem pelo outros 18 suspeitos na lista que envolve traficantes e contrabandistas de diferentes nacionalidades.
As autoridades da força-tarefa, que conta com investigadores da Colômbia, do Paraguaia e até dos Estados Unidos, apuram o envolvimento de dois italianos, um dominicano, um holandês, um albanês e 14 colombianos no crime que chocou toda a América Latina pela dinâmica e agilidade com que foi planejada. Entre os apontados está Diego Mauricio Blanco, outro piloto colombiano que é conhecido por ser funcionário de narcotraficantes brasileiros.
Blanco e CB foram presos no Brasil em uma operação que resultou na captura de dezena de bandidos, bem como na apreensão de pequenos aviões e até mesmo de submarinos usados para o transportar drogas, armas e contrabando da Colômbia e do Paraguai para o Brasil, Venezuela e no Suriname, na Oceânia.
Outro nome conhecido dos brasileiros que está na lista de possíveis responsáveis por mandar matar o promotor paraguaio é o traficante Sergio de Arruda Quintiliano Netto, mais conhecido como ‘Minotauro’, e que foi capturado extamente por Marcelo Pecci no dia 04 de fevereiro de 2019 em uma operação antidrogas. Este, no entanto, está cumprindo pena em um presídio do Brasil, apesar disto, a força-tarefa não descarta que a ordem para matar o promotor tenha vindo de dentro de um estabelecimento penal.
Segundo a mídia colombiana, os assassinos de Pecci o seguiram no hotel, em Barú, na Colômbia, no dia anterior e, na manhã seguinte, para não levantar suspeitas, perambulam pelo balneário. No dia 10 de maio, alugaram o jet ski e foram à praia onde o representante do Ministério Público estava com a esposa. Esperaram que Pecci saísse do mar e o mataram com três tiros, sendo que um deles atingiu a boca. O investigador morreu no local horas depois de sua esposa anunciar na rede social que está grávida dele. O casamento dos dois aconteceu no dia 30 de abril.