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Família é rendida e mãe é sequestrada e liberada depois de resgate de R$ 18 mil

O crime foi desenrolado até a madrugada deste domingo (19), pois os bandidos teriam sequestrado a mãe e a liberado apenas depois que a família pagou R$ 18 mil reais em resgate, conforme foi descrito no Boletim de Ocorrência.

De acordo com o BO, no momento em que a mãe e filha entraram na garagem da residência, se depararam com os dois homens, que as levaram para o interior da casa, exigindo por dinheiro e joias. O pai da família, que estava no quarto do casal, também foi rendido.

A todo momento, segundo os relatos das vítimas, os bandidos ameaçavam a família e exigiam dinheiro. Ao ver um guarda de rua, um dos suspeitos resolveu sequestrar a mãe. A mulher, junto de um dos sequestradores entraram no veículo da família e a levaram até um suposto cativeiro.

À polícia, a vítima disse que foi vendada em uma determinada parte do trajeto. Já no cativeiro, os sequestradores entraram em contato com a família e disseram que “libertaram” a mulher só depois que pagassem um resgate de R$ 50 mil.

Durante uma troca de ligações com os sequestradores, o marido da vítima disse que não teria toda a quantia exigida e informou que teria R$ 18 mil e um relógio de luxo. Após a informação, os suspeitos repassaram as coordenadas de onde deveriam encontrá-los para fazer a troca entre o dinheiro e a mulher.

O marido da vítima disse ter repassado o resgate aos suspeitos e, após alguns minutos, teria recebido uma ligação informando que a mulher seria solta em um determinado local. Após ser resgatada, a família entrou em contato com a polícia, que juntamente à guarnição, encontraram o cativeiro e o veículo da vítima.

O local que foi utilizado como cativeiro foi preservado e passa por perícia. Após o susto, a mulher que foi feita refém relatou que além do veículo, foram levados pelos suspeitos bijuterias, joias e outros relógios de luxo, além dos R$ 18 mil pagos como resgate.

O caso foi registrado e segue sendo investigado pela Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC), no centro de Campo Grande.

* Por G1 MS

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