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Estuprada pelo padastro, menina de 11 anos está grávida em MS

Um jovem de 23 anos foi preso na cidade de Amambai após confessar ter estuprado a própria enteada, de apenas 11 anos de idade. A criança está grávida. A família é indígena e mora numa aldeia local. As identidades dos envolvidos não foram divulgados para preservar a vítima.

De acordo com a investigação, o sujeito afirmou que praticou o ato sexual com a menina durante um ano, podendo ter sido até por mais tempo.

O caso foi descoberto há 15 dias, após a criança reclamar de dores. Ao procurar o médico na unidade de saúde, descobriu-se a gestação já na 25º semana.

Foi nesse momento que a menina confessou os abusos e sessões de estupros praticados pelo ex-padastro, que aconteciam sempre na ausência de sua mãe.

O delegado responsável pelo caso, Caio Macedo, pediu a justiça a decretação da prisão preventiva do suspeito, que aconteceu nesta terça-feira (1º).

Ele foi alojado em um presídio e vai responder por estupro de vulnerável com agravante de ter relação de parentesco com a vítima.

Interrogada, a mãe da criança disse não ter conhecimento dos fatos. A mulher também afirmou que vai seguir com a gravidez da filha.

Casos como esse se enquadram na lei que prevê o aborto sentimental ou humanitário, quando a gravidez é consequência de estupro.

Por ser menor de 16 anos, os seus representantes legais é que têm o poder de decidor pela interrupção ou não da gestação.

O Conselho Tutelar está acompanhando a situação e prestando todo o auxilio para a menina e o seu bebê.

Recentemente, o Brasil acompanhou uma intensa discussão sobre um procedimento de abordo realizado numa criança de 10 anos, moradora do Espírito Santo, que também ficou grávida após ser estuprada pelo tio.

Na ocasião, vários grupos religiosos promoveram manifestações em frente ao hospital onde houve a cirurgia por serem contrários ao abordo. A polêmica fez reacender a questão sobre o direito de abortar.

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