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Empresários que atuavam no comércio ilegal de eletrônicos são alvos de operação da PF em Campo Grande

A Polícia Federal está realizando na manhã desta quarta-feira (26) uma operação para prender uma quadrilha de empresários que atuavam em um grande esquema de contrabando de produtos eletrônicos e afins. Conforme a investigação, os envolvidos ostentavam nas redes sociais o dinheiro adquirido com a venda da mercadoria que entra no País de forma ilegal.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 14 de busca e apreensão. Entre os itens que já foram apreendidos estão três veículos, entre estes uma Land Rover, pertencente ao empresário, que não teve a identidade confirmada pela PF. Também foram recolhidos produtos eletrônicos numa das lojas do grupo, quatro motocicletas elétricas, uma bicicleta elétrica e um patinete elétrico.

Os mandados foram cumpridos nas duas unidades da loja ‘R3 Imports’, localizadas dentro do Grand Park Hotel, na Avenida Afonso Pena, e outra no Shopping Campo Grande. E também em dois imóveis, no Edifício Mondrian Residence, localizado no bairro Carandá Bosque, e no Residencial Castelo de Luxemburgo, na Avenida Senador Antônio Mendes Canale.

Conforme a PF, os empresários não pagavam pela importação de produtos de alto valor, recebiam notas fiscais de empresas fictícias com sócios ‘laranjas’ e pagavam aos fornecedores com boletos. Essas notas eram emitidas para dar aparência de legalidade às aquisições estrangeiras. A empresa que vendia os produtos contrabandeados tinha clientes famosos nacionalmente, como cantores sertanejos, e usava o dinheiro para compra de bens de luxo.

PF e Receita fazem apreensão de material que seria dos investigados — Foto: PF/Divulgação
PF e Receita fazem apreensão de material que seria dos investigados — Foto: PF/Divulgação

Batizada de Operação Harpócrates, a ação é, na verdade, a segunda fase de uma operação realizada em 21 de dezembro de 2020. O nome faz referência ao deus do silêncio e do segredo, o que contrasta com a ostentação dos investigados.

Prédio de luxo é um dos endereços alvos da operação — Foto: PF/Divulgação
Prédio de luxo é um dos endereços alvos da operação — Foto: PF/Divulgação

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