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Em discussão no Congresso Nacional, vacinação contra a covid-19 já é realidade nos fins de semana e feriados no Estado

Referência nas ações de enfrentamento ao Coronavírus, Mato Grosso do Sul realiza desde fevereiro, após a chegada das vacinas, a Campanha de Imunização Contra a Covid-19 nos fins de semana e feriados.

A estratégia é avançar no processo de imunização dos grupos prioritários e evitar novas contaminações. A parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde e os municípios deu certo que ajudou o Estado a figurar entre os estados que mais vacinam no país.

Assim, em âmbito nacional, o Senado aprovou o Projeto de Lei que obriga os postos de vacinação a funcionarem diariamente, inclusive em fins de semana e feriados, na ocorrência de epidemias e situações de calamidade na saúde pública, incluindo a atual pandemia da covid-19.

Para o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, a medida é extremamente necessária pois permite que pessoas do grupo prioritário possam se vacinar fora do horário de trabalho e consequentemente evita aglomerações em unidades de saúde.

“Mas na prática para nós não muda nada, pois saímos na frente e adotamos esta iniciativa. A abertura nos fins de semana e feriados, se comprovou necessária e com resultados positivos, pois intensificou a campanha de vacinação em nosso Estado. Assim, chegamos a ficar em primeiro lugar no país por várias semanas com melhor vacinação”, pontua Resende.

Diante do sucesso da iniciativa no Estado, Geraldo Resende pede que os prefeitos e prefeitas, secretários (as) municiais de saúde continuem o processo de imunização nos fins de semana e feriados. “Com as novas doses que chegaram do Ministério da Saúde nesta semana, nós podemos avançar ainda mais no processo de imunização em nosso Estado, por isso, conto com a parceria dos municípios para que intensifiquem a vacinação. E repito: ‘lugar de vacina é no braço e não na geladeira’”!

A proposta

O projeto aprovado pelo Senado determina que a vacinação, nos casos descritos, ocorra todos os dias até que se atinjam as metas definidas pelos respectivos planos de ação para cada grupo, em cada fase de vacinação.

Segundo a proposta, a vacinação poderá ser interrompida caso não haja vacina em estoque ou nos casos em que for necessária a reserva de segunda dose para aplicação subsequente nos grupos em que foram ministradas doses anteriormente.

Outro ponto da proposta considera a possibilidade para a não vacinação em fins de semana e feriados, caso haja inviabilidade técnica e justificada para tanto, fato que deverá ser avaliado pelo gestor local do Sistema Único de Saúde (SUS). A discussão seguiu agora, para a análise na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

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