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Em Corumbá na quarta-feira, Lula vai acompanhar o combate aos incêndios no Pantanal e sancionar lei

Já está confirmada a vinda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à Corumbá nesta quarta-feira (30). Ele irá acompanhar, in loco, os trabalhos de combate aos incêndios que atingem o pantanal desde o final de abril e que já consumiram mais de 1 milhão de hectares no acumulado do ano.

A princípio, Lula ficará somente por algumas horas da manhã, já que no período vespertino possuí compromissos no estado do Mato Grosso. Durante a passagem por MS, ele vai sancionar a lei que regulamenta o manejo integrado do fogo no Brasil.

A expectativa é de que 13 ministros estejam na comitiva, porém, até o final da tarde dessa terça-feira (31) somente seis foram confirmados. O governador Eduardo Riedel (PSDB) e o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) também irão ao evento.

Em Corumbá na quarta-feira, Lula vai acompanhar o combate aos incêndios no Pantanal e sancionar lei
Foto: Bruno Rezende/Arquivo

Essa será a segunda vez que o presidente Lula vem ao estado neste ano e também no atual mandato. A primeira ocasião foi em abril, quando acompanhou a solenidade de envio de carne para a China na unidade 2 de Campo Grande do Frigorífico JBS.

Agenda prevista

As autoridades deverão sobrevoar as áreas atingidas pelo fogo, a partir das 10h, na sequência farão visitas às instalações da base local do Ibama/Prevfogo para acompanhar os trabalhos de combate aos incêndios florestais no bioma.

Lula deve, então, sancionar o Projeto de Lei n° 1818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, na Brigada Pronto Emprego Pantanal, Parque Marina Gatass, em Corumbá.

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2021 e passou pelo Senado em julho de 2024. Para práticas agropecuárias, o uso do fogo será permitido apenas em situações específicas, em que peculiaridades o justifiquem.

Será permitido utilizar o recurso para pesquisa científica aprovada por instituição reconhecida; prática de prevenção e combate a incêndios; cultura de subsistência de povos indígenas, comunidades quilombolas ou tradicionais e agricultores familiares; e capacitação de brigadistas florestais