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Em alta após gols da vitória do Brasil na Copa do Mundo, Richarlison esteve em MS e adotou uma onça

Principal jogador da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo, graças aos dois gols que marcou contra a Sérvia na quinta-feira (24) pela estreia do Grupo G, o atacante Richarlison passou por Mato Grosso do Sul há algum tempo, onde participou de uma ação de marcketing promovida pela empresa esportiva Nike em parceria com a Organização Não Governamental (ONG) Onçafari que, como o próprio nome já diz, é reconhecda pela atuação na proteção ao meio ambiente e defesa das onças pintadas, símbolos do Pantanal.

Na ocasião, o jogador visitou a cidade de Miranda e adotou uma onça, chamada de ‘Aceroça’ em homenagem ao personagem do longa ‘Cidade de Deus’. A campanha publicitária era para o lançamento da camisa oficial do Brasil, que nesta edição traz mancha da pelagem das onças-pintadas. “Estou muito feliz por este momento, espero que vocês também ajudem a natureza. Vim saber um pouco sobre as onças. Fiquei muito encantado e feliz pelo que vi aqui. Então, resolvi adotar uma onça”, disse o jogador no vídeo institucional divulgado pelas redes sociais.

Para adotar o animal silvestre, Richarlison investiou cerca de R$ 30 mil e passou a ter o direito de acompanhar toda a trajetória do felino por um ano, recebendo neste período relatórios de como está a vida do animal. Pelo projeto, o adotante do onça ainda colabora para a preservação do bicho no habitat natural. A onça adotada continua livre no Pantanal, como todos os outros animais assistidos pela ONG.

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A ONG

Onçafari é uma ONG que atua basicamente em seis frentes de trabalho: Ecoturismo, Ciência, Reintrodução, Social, Educação e Florestas. A experiência que Richarlison vivenciou faz parte da frente de Ecoturismo da instituição.

Uma das principais ações do Onçafari é habituar animais, como a onça-pintada e o lobo-guará, à presença de veículos. À medida que os animais se acostumam com a presença dos carros de safári, deixam de encará-los como uma ameaça e ficam mais à vontade, o que facilita o desenvolvimento do ecoturismo na região.

Para a ONG, os encontros com os animais silvestres fazem com que a pessoas aprendam mais sobre as espécies, assim, as envolvendo no processo de conservação da fauna pantaneira.

Fazer com que os animais não se sintam ameaçados pelos visitantes, faz parte da prática de habituação, utilizada pela ONG. “A habituação é uma técnica importada da África do Sul, utilizada há décadas no ecoturismo da região. Trata-se de uma interação neutra entre ser humano e animal, na qual a aproximação não gera nem malefícios nem benefícios”, explica a instituição.

“‘Habituar animais’ não significa domesticá-los, e sim mantê-los totalmente selvagens e livres, mas sem que se sintam ameaçados pela presença de veículos”.

Todo mundo pode adotar uma onça?

Onçafari explica que a atitude de apadrinhamento é um investimento de ajuda à biodiversidade do Pantanal, mas a população pode optar por ajudar a ONG de outras formas, tais como:

  • apadrinhar uma roseta – espécie de digital das onças;
  • apoiar amigos dos felinos;
  • ajudar na manutenção das bases;
  • proporcionar um check-up da onça;
  • patrocinar colar de monitoramento para os felinos;
  • patrocinar a pesquisa de biólogos;
  • adotar um lobo-guará.

Para saber os valores, como ajudar a ONG ou até mesmo adotar uma onça-pintada, clique aqui.

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