Editorial: quem, de fato, vence a eleição?
A reflexão é sempre um momento importante no período eleitoral. Talvez, a grande pergunta que devemos meditar não está ‘em quem iremos votar’, mas sim sobre o ‘por que iremos votar’. A escolha daqueles que serão os nossos representantes no Poder Público define também o futuro da cidade em que vivemos pelos próximos quatro anos e isso engloba o progresso e as perspectivas para a melhoria na qualidade de vida.
Quais são as suas necessidades hoje como munícipe? Pergunto isso com relação ao bairro em que mora e a região da cidade em que está. Faltam equipamentos públicos (escola, posto de saúde, centro social, etc.), faltam benfeitorias (pavimentação, esgoto, iluminação, etc.), faltam investimentos em setores de extrema necessidade (segurança, trânsito, transporte público, etc.).
As propostas apresentadas pelos candidatos que direcionam para as respostas destas questões é que devem fazer valer o seu voto. Quem ganha uma eleição não é o candidato (em si), na verdade, o verdadeiro vitorioso é o eleitor que deposita o voto de confiança no postulante que escolheu sem ter recebido interferências de terceiros, benefícios ou promessas que jamais serão cumpridas.
Só perde o voto quem deixa de ir às urnas. O voto tem o peso da sua consciência e é neste ponto que está a verdadeira vitória de um pleito, pois se o escolhido por você, por ventura, não seja eleito para o cargo, tenha consigo a certeza de que cumpriu com o dever de eleitor, optando pelo candidato que acreditou ter a melhor proposta: você venceu! A democracia começa pela liberdade da sua própria decisão.