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Dias de frio intenso aumentam os riscos para contrair doenças respiratórias

Com o clima frio, o ar fica mais seco o que, consequentemente, facilita a disseminação de doenças respiratórias. A diminuição abrupta na temperatura faz com que o nosso organismo fique mais fragilizado, por isso a importância da adoção de medidas preventivas e, neste contexto, as vacinas contra a gripe e a Covid-19 cumprem um papel determinante, conforme alerta a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

A gripe e a Covid-19 são infecções respiratórias causadas por vírus transmitidos por contato respiratório e têm quadros muito parecidos. Alguns de seus sintomas, como tosse, febre e dor no corpo, podem ser confundidos.

“A vacinação é muito importante para que a gente consiga diminuir a incidência dessas doenças. Por isso reforçamos o pedido para aqueles que estão dentro dos públicos contemplados, tanto na campanha de vacinação contra a gripe, quanto na da Covid, que não deixem de se vacinar. Desta forma a pessoa estará preservando a sua saúde e contribuindo para não sobrecarregar o sistema de saúde”, diz o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

A vacina contra a gripe, que visa imunizar contra o vírus Influenza, é trivalente, ou seja, protege contra três cepas: o vírus Influenza A (H1N1), que acomete adultos entre 40 e 60 anos; a cepa A (H3N2), com maior impacto em idosos; e as cepas B, que atingem mais crianças, adolescentes e adultos jovens. Todas as cepas podem causar infecções graves e mortes em pessoas de qualquer faixa etária.

A transmissão do vírus Influenza ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala de uma pessoa infectada. Ela pode ocorrer também através do contato direto ou indireto com secreções respiratórias, ao tocar superfícies contaminadas e, em seguida, tocar olhos, nariz ou boca.

A chance de transmissão aumenta em ambiente domiciliar, creches, escolas e/ou em ambientes fechados ou semifechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número de pessoas e da intensidade do contato entre elas.

“Lavar bem as mãos ou usar álcool gel quando não tiver uma torneira por perto, evitar aglomerações e manter distância de quem tosse ou espirra são medidas preventivas complementares”, destaca o secretário.

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, de garganta, de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e se mantêm, em geral, de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Alguns casos apresentam complicações, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.

Atualmente, a vacinação contra a gripe está disponível em mais de 60 unidades de saúde de Campo Grande. Podem se vacinar todos os públicos já contemplados. Nesta terceira etapa, o foco está nos profissionais das forças armadas, forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, trabalhadores do sistema prisional, trabalhadores portuários, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente, mas também poderão tomar a vacina crianças entre seis meses e menores de seis anos, idosos, trabalhadores da saúde, da educação, gestantes e puérperas até o 45º dia pós parto. 

De acordo com o último levantamento realizado pela Sesau, na sexta-feira (25), 143.863 pessoas receberam a vacina, o que corresponde a 57,52% do público que deve receber a imunização.

Já a vacinação contra a Covid-19 segue exclusivamente para a aplicação da segunda dose. O município aguarda o recebimento de uma nova remessa para estabelecer um novo calendário.

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