Desassoreamento de lago do Parque das Nações Indígenas termina na terça-feira
Até a próxima terça-feira deve ser concluído o desassoreamento do lago menor (destinado a retenção de sedimento) do Parque das Nações Indígenas. Após 9 dias de serviço, que mobiliza três retroescavadeiras e 10 caminhões, já foram retirados 10 mil metros cúbicos de areia, o corresponde a aproximadamente 80% do material acumulado ao longo dos últimos cinco anos que período em que não foi feita manutenção.
Na manhã desta quinta-feira (20), o prefeito Marquinhos Trad vistoriou os trabalhos, ouviu as explicações dos técnicos sobre a logística envolvida na operação viabilizada em parceria com o Governo do Estado Com a areia já retirada, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, já é visível o impacto da intervenção. O banco de areia foi removido e literalmente e a água começa a “brotar” no lago, que fica exatamente na junção dos córregos Prosa e Reveillon dentro do Parque das Nações Indígenas.
Paralelamente ao serviço no lago menor, a partir de segunda-feira, começa a preparação para o desassoreamento do lago maior, que ocupa uma área de 5 hectares, onde se calcula será preciso retirar 135 mil metros cúbicos de areia. Serão mobilizadas 8 retroescavadeiras e até 35 caminhões que farão em torno de 14.500 viagens para devolver a cidade um dos seus principais cartões postais.
Projeto de R$ 8 milhões
A recuperação dos lagos do Parque das Nações Indígenas vai exigir um investimento de R$ 8 milhões, recurso da Prefeitura (R$ 5 milhões ) e do Governo do Estado (R$ 3 milhões). O projeto inclui a construção de um piscinão no Córrego Reveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; obras de controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.
Para evitar que os lagos voltem a ficar assoreados , com o carreamento de areia junto com a enxurrada que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos nos córregos Reveilloon e Joaquim Português, cujas águas formam o lago.
No Reveilleoon, a Prefeitura implantará um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No Joaquim Português, o Governo do Estado vai executar obras de controle de erosão e replantio da vegetação nas margens. Os projetos já estão sendo contratados e a licitações devem ocorrer até dezembro de 2019.
Com as intervenções programadas, segundo Rudi Fiorese, além de recuperar um cartão postal da Capital, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa, que em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande. Terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da Avenida Mato Grosso.