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Custo da cesta básica em Campo Grande aumentou 3,12% em fevereiro

No segundo mês de 2023, o custo da cesta básica em Campo Grande apresentou uma redução de 3,12% com relação a janeiro. De acordo com o levantamento produzido pelo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o percentual da capital de Mato Grosso do Sul foi o terceiro maior de todo o País, ficando atrás somente de Belo Horizonte (MG), com -3,97%, e do Rio de Janeiro (RJ), com -3,15%.

Conforme os dados, o valor da cesta básica em Campo Grande no mês de fevereiro foi de R$ 719,94, sendo a quinta mais cara de todo o Brasil. Dessa forma, são necessários 59,78% de todo o salário minímo, de R$ 1.302,00 (bruto R$ 1.204,35), para comprar os alimentos considerados essenciais para o dia a dia de uma família. Para isso, o trabalhador precisa dedicar 121h39min do seu trabalho para comprar comida.

Ainda conforme apontou o DIESSE, Campo Grande obteve a queda mais relevante no custo do conjunto de gêneros alimentícios básicos nos dois primeiros meses, batendo a casa de 3,26%. Já com relação ao reajuste no decorrer dos útimos 12 meses, o valor é de 6,12%.

Entre os produtos que apresentaram as maiores quedas de preço no mês passado, destaque para a batata, que registrou diminuição de -21,24%. Na comparação dos valores, o quilo era de R$ 6,59 em janeiro e agora passou para R$ 5,19. Os demais que tiveram redução foram o Tomate (-18,63%), Óleo de soja (-4,63%), Carne bovina (-2,02%), Café em pó (-0,67%) e o Açúcar cristal (-1,02%).

Já entre as mercadorias que registraram aumento de preço em fevereiro para os campo-grandens estão a farinha de trigo, que teve aumento de 1,24%, o feijão carioquinha (2,82%), manteiga (2,03%), arroz agulhinha (1,98%) e o pão francês (0,88%). Com relação ao feijão carioquinha, este passou de R$ 7,38 em fevereiro de 2022 para R$ 9,17 no mesmo mês de 2023.

Ao longo dos últimos 12 meses, os produtos que mais tiveram o preço reduzido na capital foram o açúcar (-11,70%); café em pó (-4,68%); carne bovina (-4,27%) e óleo de soja (-10,60%).