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Criança de 5 anos foi estuprada e sequestrada em Ponta Porã

A menina Ana Rosa Ramos Marques, de apenas cinco anos de idade, foi encontrada com vida na manhã desta quinta-feira (03) após ficar por horas nas mãos do sequestrador, que também a estuprou. Os dois estavam numa casa em território paraguaio. O rapto aconteceu na quarta-feira (02), em Ponta Porã.

O sequestrador foi identificado como sendo Juliano dos Santos Cabral, que estava consumindo bebidas alcoólicas junto a mãe da criança no barraco em que mora, numa ocupação ilegal situada no Jardim Ivone, em Ponta Porã. Em dado momento, ele entrou no imóvel e estuprou a menina, a raptando logo em seguida.

Os fatos teriam acontecido com o consentimento da própria mãe da menina, que não teve o nome confirmado e é usuária de drogas. De acordo com as informações do site Porã News, Juliano é ex-presidiário e também usuário de drogas. Ele manteve a criança sob o seu domínio em local desconhecido por mais de 24 horas.

Somente nesta quinta-feira o cativeiro foi descoberto pela força policial do Paraguai, que fez a prisão do meliante e resgatou a criança. O estuprador a menina estavam escondidos numa casa na Colônia Estrella, zona rural de Pedro Juan Caballero, no país vizinho. A prisão preventiva dele já foi solicitada a Justiça brasileira.

Ainda conforme o site local, a investigação também deve ouvir a mãe da menina e apurar eventual participação dela no crime. A mulher esteve desaparecida durante quase toda a quarta-feira e só foi localizada pela polícia a noite, alegando que estaria procurando pela filha. Ela teria se recusado a acionar as autoridades, o que só foi feito pelos avós.

Por decisão das autoridades do Paraguai, serão feitos por lá os exames periciais para constatar se houve o estupro. Durante a investigação, peritos encontraram manchas de sangue no quarto do barraco e que seriam da criança. Havia, até então, uma expectativa de que Ana Rosa fosse entregue aos policiais brasileiros hoje. Representantes brasileiros que tiveram contato com a criança disseram que ela estava bem assustada e traumatizada.

O Consulado Brasileiro em Pedro Juan Caballero colocou um advogado à disposição e, assim que menina for entregue para as autoridades brasileiras, ela será encaminhada para a rede de assistência que foi montada, com psicólogos e assistência social. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Ponta Porã.

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