CPI do Consórcio Guaicurus vai parar na gaveta mais uma vez
Mais uma vez fracassou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Guaicurus.
A informação foi confirmada nesta terça-feira (08) pelo segundo secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal, vereador Papy (Solidariedade).
De acordo com ele, a Casa de Leis optou por adiar a criação da CPI para tentar resolver o impasse do transporte coletivo da capital de outra forma.
Nesse sentido, durante a sessão ordinária de hoje, os vereadores apreciaram dois projetos de lei que beneficiam diretamente o coletivo de empresas de viação.
Conforme Pappy, a expectativa é que o Consórcio Guaicurus aplique uma mudança nos próximos meses, melhorando a qualidade do seu serviço.
“Muito vereadores são favoráveis à CPI [do Consórcio Guaicurus], mas hoje chegou ao consenso de adiamento para focar na questão da isenção. Fazendo isso vai dar uma sobrevida ao Consórcio e mais alguns meses para tentar ter uma melhora”, afirmou.
Durante a sessão, o presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), lembrou os colegas que, apesar de tudo, a Câmara tem o dever de fiscalizar o serviço oferecido de transporte público pelo Consórcio.
No ano passado, devido a pandemia provocada pelo Covid-19, as empresas que administram o serviço de transporte público reduziram o número de carros circulando e também cortaram pela metade os itinerários.
Projetos aprovados beneficiam Consórcio Guaicurus
Dois projetos foram aprovados na Ordem do Dia da Câmara Municipal e que beneficiam diretamente o Consórcio Guaicurus.
O primeiro PL autoriza perdão de dívidas e concede a isenção do ISSQN para as empresas de viação que atuam no serviço de transporte público urbano de Campo Grande. A matéria recebeu 26 votos a favor e apenas um contrário, de Marcos Tabosa (PDT).
O segundo PL aprovado concede um subsídio na ordem de R$ 12 milhões para o Consórcio Guaicurus. O montante será pago parcelarmente, sendo R$ 1 milhão ao mês. A proposta visa custear, exclusivamente, o passe livre dos estudantes da REME (Rede Municipal de Ensino). O projeto somou 26 votos a favor e um contra, novamente de Marcos Tabosa.