Comerciantes e motoristas de aplicativo fazem carreata contra fechamento do comércio não essencial
Liderados pelas entidades representativas, comerciantes campo-grandenses promoveram durante a manhã desta quinta-feira (25) uma carreata contra o fechamento das atividades classificadas como não essenciais pelo Governo do Estado. Na sexta-feira (26) começa a valer o Decreto Estadual, que determina uma série de restrições para tentar evitar o contágio da doença.
A manifestação teve início às 08 horas, no estacionamento do Yotedy Buffet, no Parque das Nações Indígenas. De lá, cerca de 1.100 veículos saíram em fila até a Governadoria, no Parque dos Poderes, passaram em frente a Assembleia Legislativa e depois seguiram pela Avenida Afonso Pena até a sede da Prefeitura de Campo Grande.
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O grupo estava caracterizado com bandeiras e bexigas pretas em sinal de ‘luto pelo falecimento do comércio’ em decorrência das medidas implantadas pelo Poder Público. Os motoristas realizaram buzinaço em frente às sedes dos Poderes e alguns gritaram pedindo respeito à classe varejista.
No novo Decreto Estadual, publicado na quarta-feira mas que começa a valer somente na sexta (26), fica determinado o fechamento das atividades econômicas não essenciais em todo os 79 municípios do Estado. 43 atividades foram listadas como essenciais. Além disto, também fica implantado o toque de recolher das 20h às 5h durante a semana e, aos sábados e domingos, das 16h às 05h. A medida vale até o dia 04 de abril.
Na Governadoria, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL/CG), Adelaido Vila, que está à frente da carreata, foi recebido pelo secretário estadual de Governo, Sérgio Murillo, e foi pré-agendado um encontro dos representantes dos varejistas com o governador Reinaldo Azambuja para o dia 31, onde irão discutir medidas a serem adotadas para o enfrentamento da Covid-19.
Além dos varejistas, motoristas de aplicativo também participaram da carreata. Afetados pelo fechamento do comércio, a categoria aproveitou para cobrar do Governo do Estado a redução do ICMS sobre o combustível para que o preço do litro possa diminuir.