Com tecnologias sustentáveis, Mato Grosso do Sul já é um exportador de energia renovável
Mato Grosso do Sul mudou a realidade da sua matriz energética nos últimos oito anos e atualmente é um exportador de energia renovável. A afirmação foi feita hoje (17) pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck durante o Circuito de Palestras SHOWPEC realizado na Expogrande 2023. Ele participou como debatedor da mesa redonda do evento, que teve como tema de Crédito de Carbono Neutro.
No encontro foram apresentadas as palestras sobre “Sustentabilidade do algodão brasileiro” com o palestrante, engenheiro agrônomo Márcio Portocarrero (ABRAPA); o “Biogás a Energia do Futuro” com Marco Aurélio Candia (ABEMEC MS), o “Hidrogênio Verde – Oportunidades e Desafios”; com o pesquisador Willian Pereira Gomes (SENAI MS); “a LGPD e Certificação em Carbono Neutro” com Luciano Figueredo (INSTITUTO TOTUM) e “Cases de Biogás da Adecoagro Junto com a Methanum”, proferida por Luis Felipe de Dornfeld Braga Colturato (ADECOAGRO|METHANUM). O moderador foi João Gabriel Marini da Silva, do Instituto SENAI de Inovação em Biomassa.
“Estive hoje na Acrissul durante a SHOWPEC e nós tratamos especificamente das tecnologias e das metodologias que estão sendo desenvolvidas no Mato Grosso do Sul no âmbito do Estado Carbono Neutro e também de atividades sustentáveis”, explicou o secretário.
As pautas segundo o secretário foram muitos assertivas diante do momento que o Estado está vivendo. “Acho importante destacar o avanço que o estado de Mato Grosso do Sul tem primeiro na sua matriz energética. Foi apresentado que hoje mudamos uma realidade nos últimos oito anos da matriz energética sul-mato-grossense com o aumento da oferta e hoje o MS é um exportador de energia renovável”, salientou Verruck.
Ele enfatizou que isto ficou evidente nas palestras apresentadas no evento, que abordaram as tecnologias desenvolvidas na área de do Biogás e Biometano. “Temos hoje especificamente em relação ao agro, a suinocultura que se destaca na produção de biogás e também em relação a vinhaça que tem se tornado aí uma grande alternativa de geração de biogás. Já temos uma empresa, no caso a Adecoagro apresentando a tecnologia e o uso já dos veículos a biometano no estado de Mato Grosso do Sul”, acrescentou.
Verruck frisou grande fronteira do conhecimento que temos de desenvolver a atividade. “Mas um foco principal é como o agricultor sul-mato-grossense que tem investido em sustentabilidade e consegue se apropriar desses ganhos seja do crédito de carbono ou seja das medidas de sustentabilidade. Temos programas de incentivo fiscais à agricultura e à pecuária que caminham no sentido de buscar cada vez mais mecanismos de sustentabilidade para remunerar o produtor, seja na avicultura, na suinocultura e na própria bovinocultura.
Acho que essa é uma linha que o governo está adotando e também todo esse arcabouço estratégico que o projeto do Estado 2030 como Carbono Neutro tem gerado. Nós estamos criando um ecossistema de inovação voltado pra questão da sustentabilidade, mostrando aí que o Mato Grosso do Sul é uma referência tanto pública mas também uma referência no setor privado e em pesquisa no MS”, finalizou.