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Com suspeita de icterícia, mãe foge com o filho recém-nascido sem alta médica

Uma mulher fugiu da Maternidade Cândido Mariano na noite de sexta-feira (10) levando consido o próprio filho, recém-nascido. Segundo as informações, ela não esperou receber a alta médica que, por sua vez, aguardava o resultado de um exame de sangue para apontar a suspeita de icterícia.

O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. O registro aponta que havia a suspeita dos médicos para a doença, que é muito comum em recém-nascidos e, quando comprovado, são submetidos ao tratamento da fototerapia.

Foi solicitado o exame de sangue no bebê para confirmar e prescrever tratamento, o resultado saíria somente na manhã deste sábado (11), no entanto, a mulher conseguiu fugir do hospital durante a noite.

A equipe chegou a perceber a resistência da mãe e tentou convencê-la a ficar, porém sem sucesso. A maternidade informou que a paciente discordou da recomendação médica para o filho recém-nascido e foi embora sem permissão.

A medicina explica que a icterícia é provocada por excesso de bilirrubina no sangue do bebê e tem como forte caraterística deixar pele e olhos amarelados. A demora no diagnóstico pode ocasionar danos irreversíveis, inclusive, cerebrais.

Geralmente a icterícia surge após as primeiras 24h de vida, pode aumentar até o 4.° dia de vida e desaparece próximo ao 10.° dia de vida. Nos recém-nascidos prematuros este processo pode ser mais intenso e mais prolongado.

Segundo dados da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), 60% dos recém-nascidos e 80% dos prematuros apresentam icterícia nos primeiros dias de vida.

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