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Com poucos casos ativos e aumento de leitos, Campo Grande terá flexibilização

Mais uma vez o horário do Toque de Recolher em Campo Grande será alterado. A falsa ‘lei seca’, que vigorou nos últimos proibindo o consumo de bebidas alcoólicas em estabelecimentos e locais públicos, não será renovada pelo Município. As decisões foram tomadas na tarde desta segunda-feira (17), em reunião entre representantes da Prefeitura, Ministério Público e da Defensoria Pública.

Com isso, um novo decreto será publicado entre hoje e terça-feira (18) especificando as novas regras para tentar frear o avanço do novo coronavírus em Campo Grande. Entre as medidas que serão tomadas está a redução em uma hora do Toque de Recolher, operação da Guarda Civil Metropolitana e fiscais sanitários, que passa a vigorar a partir das 22 horas, com encerramento às 05 horas do dia seguinte.

No boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), divulgado no final da tarde hoje, foram registrados 515 novos casos positivos para o vírus nas últimas 24 horas, aumentando para 16.149 o número total de infectados. No entanto, 15.179, ou seja, pouco menos de mil pessoas estão com o novo coronavírus atualmente na cidade. Foram computados ainda cinco óbitos, são 250 vítimas fatais e a taxa de letalidade de 1,5%.

Conforme o procurador do município, Alexandre Ávalo, as blitz para coibir embriaguez ao volante vão continuar e, possivelmente, até serem intensificadas, já que a avaliação é de que as medidas do último fim de semana surtiram efeito para reduzir o número de acidentes. O entendimento na reunião foi de que Campo Grande vive, nos últimos dias, uma certa estabilização dos casos de Covid-19.

Na conversa com a imprensa, os representantes dos órgãos envolvidos na reunião que definiu a flexibilização em Campo Grande apresentaram uma versão comum para redução das medidas. Todos disseram que são vários os setores da economia afetados pelas decisões e que acabam muito penalizados com as restrições. Atualmente, Campo Grande tem a lotação hospitalar na casa dos 80%, o que impactou no aval para a flexibilização.

A reunião aconteceu na sede da Prefeitura e contou com participação de representantes da Defensoria Pública, Ministério Público, Procuradoria do Município, Secretaria de Saúde e entidades do comércio da Capital. Ela começou às 14h e foi finalizada por volta das 17h30. Na próxima segunda-feira uma nova reunião do grupo tornará a debater o avanço da doença e possíveis alterações na flexibilização.

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