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Com o filho sufocado, mãe encontra ajuda rápida em batalhão da PM

O relógio anunciava às 19 horas de segunda-feira (20) quando os gritos de socorro passaram a ecoar por toda a sede do batalhão da Polícia Militar de Camapuã. Lá dentro, os policiais je preparavam para o jantar e, envolvidos pelos pedidos persistentes de ajuda, largaram os pratos e talheres e foram até o lado de fora para verificar o que acontecia.

A equipe então se deparou com uma jovem mulher aos plantos, segurando o seu filho, ainda bebê, que estava desacordado e engasgado. Sem saber o que fazer ou para onde correr, ela encontrou na unidade policial o caminho mais rápido para conseguir algum tipo de auxílio. Descontrolada, ela gritava aos PMs, perguntando repetidas vezes: “meu filho está morto?”.

Os militares imediatamente tomaram para si o bebê. Um deles pegou o menino no colo e já deu o início às manobras de Heimlich, técnica usada para a desobstrução das vias aéreas. Enquanto isso, os demais policiais tentavam acalmar a mãe. “Por favor, salvem o meu bebê!”, clamava a jovem.

Alguns minutos depois do início da manobra, o bebê deu uma pequena tossida, indicando que ainda estava vivo, porém, engasgado e com dificuldade para respirar. O comandante do batalhão determinou o uso de uma viatura para fazer o transporte de urgência do menino até o hospital municipal.

Durante o percurso, um dos militares continuou fazendo massagem de reanimação, instante em que foi possível perceber algumas tossidas e sinais de choro para o alívio de todos os envolvidos no salvamento. Já no hospital, o bebê foi entregue aos plantonistas, que prosseguiram com o atendimento que culminou no salvamento do mesmo.

De acordo com a Secretaria do Estado de Saúde (SES), a manobra de Heimlich é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por um pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar.