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Com mais uma condenação, ‘Pedreiro Assassino’ já acumula mais de 95 anos de prisão

Preso por matar uma série de pessoas em Campo Grande, o homem de 45 anos que ficou conhecido pelo apelido de ‘Pedreiro Assassino’ recebeu nesta quarta-feira (20) a penúltima condenação pelos seus crimes. Desta vez, o réu foi condenado a 18 anos de reclusão em regime fechado pela morte de um homem de 44 anos. Agora, ao todo, o detento já soma 96 anos e três meses de prisão.

O serial kiler vai responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A defesa da vítima também queria que ele fosse penalizado por estelionato, porém, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição do réu. O juiz Aluizio dos Santos Pereira, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou a pena de 16 anos e 6 meses pelo homicídio e mais um ano e 6 meses pela ocultação de cadáver.

A defesa do ‘Pedreiro Assassino’ alegou legítima defesa e adiantou que devem recorrer desta decisão. De acordo com a denúncia, o assassino e a vítima teriam se desentendido enquanto escavavam uma fossa em um terreno baldio na Travessa Menino Jesus, na Vila Manoel Taveira. Após a discussão, o pedreiro deu golpes com um instrumento contundente na cabeça da vítima, que morreu na hora.

Depois, o autor enterrou o corpo no próprio terreno para ocultar o cadáver, que só foi descoberto após a prisão dele. O crime de estelionato se deve ao fato do réu ter se apoderado dos bens da vítima, como imóveis que vendeu para comprar um automóvel.

No dia 11 de maio de 2020, um conhecido procurou a DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) para relatar o desaparecimento da vítima. Ele tinha sido visto pela última vez no final de fevereiro e o desconfiou de algo ao ver que outras pessoas já estavam morando na casa dele de uma hora para outra. Entre os moradores estava o próprio pedreiro assassino.

Deveria ficar 137 anos preso

Somadas as penas do serial killer ultrapassam os 96 anos de reclusão. Ele foi a júri pela primeira vez no dia 1º de fevereiro deste ano, quando acabou condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em seguida, recebeu outra pena de 18 anos, e na terceira condenação somou mais 15 anos. No dia 8 de março, foi condenado a mais 15 anos de prisão pela morte de um homem de 47 anos. O 5º julgamento resultou em mais 18 anos e 6 meses de prisão pela morte de um comerciante. Ao todo, são sete processos que ele responde, faltando agora somente um para ser finalizado.

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