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Cesta básica ficou levemente mais barata no mês de maio em Campo Grande, diz DIEESE

O custo da cesta básica em Campo Grande apresentou redução de -1,95% no mês de maio, na comparação com abril. Em números reais, o preço do conjunto de alimentos passou de R$ 805,08 para os atuais R$ 789,42, ou seja, ficou R$ 15,66 mais barato no último período pesquisado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Com o novo valor, Campo Grande caiu uma posição no ranking das cestas básicas mais cara do País, ocupando agora a sexta colocação. Essa é a primeira vez no ano que o custo dos alimentos básicos apresenta redução, sendo que no acumulado de 2025 a variação é de 2,48% e, ao longo dos últimos 12 meses, registra alta de 5,47%.

Cesta básica ficou levemente mais barata no mês de maio em Campo Grande, diz DIEESE

O levantamento mensal do DIEESE apontou ser necessário 114h25m de trabalho para poder comprar todos os itens da cesta básica. O valor de R$ 789,42 corresponde a 56,22% do salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social. Uma cesta básica para uma família composta por quatro pessoas custaria R$ 2.368,26.

Veja a evolução do preço da cesta básica em Campo Grande:

  • R$ 764,24 em janeiro
  • R$ 773,58 em fevereiro
  • R$ 788,58 em março
  • R$ 805,08 em abril
  • R$ 789,42 em maio

Produtos mais baratos, outros em alta

O Departamento apontou que houve retração no preço de produtos em maio, em especial o tomate, de -20,48%, e o arroz, -9,52%. O grão acumula queda de -18,70% em 12 meses contados em maio. Atualmente, é comercializado em média por R$ 5,13 o quilo, algo que não era observado desde setembro de 2023, quando era vendido a R$ 5,18.

Outros itens que ficaram mais baratos foram: banana (-4,49%), açúcar cristal (-3,39%), leite (-1,85%), feijão carioquinha (-0,58%) e a manteiga (-0,44%). Já os produtos que estão mais caros são: batata (13,20%), café (7,24%), farinha de trigo (1,19%), pão francês (2,65%) e a carne bovina (0,07%). O óleo de soja não teve variação.

Sobre a carne bovina, a explicação para a alta está na preferência dos produtores pela exportação, o quilo está na faixa dos R$ 44,00 desde dezembro de 2024. Já o café, continua em alta pelo quinto mês seguido, sendo que o acumulado em 12 meses já é de impressionantes 110,58%.