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Campo Grande tem o maior índice de adolescentes que já experimentaram cigarro, naguilé e ‘vapo’

Levantamento divulgado pelo IBGE colocou Campo Grande com o maior índice nacional de adolescentes dos 13 aos 17 anos que já experimentaram cigarro, naguilé e cigarro eletrônico. Os dados foram divulgados através da “Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019: indicadores comparáveis dos estudantes do 9o ano do ensino fundamental”, publicados na quarta-feira (13). Além disso, o estudo também classificou a capital Sul-mato-grossense como a principal do País onde os estudantes brigam dentro das escola e ficam irritados.

De acordo com o resultado da pesquisa, em Campo Grande 41,5% dos estudantes já fumaram cigarro pelo menos uma vez. Em todo o Brasil, esse índice foi de 21,0%. A Cidade Morena também apareceu na primeira colocação do ranking sobre narquilê, com 51,1% dos estudantes afirmando que já experimentaram o produto. No Brasil, esse índice foi de 28,9%.

O levantamento também apresenta que o percentual de alunos do 9º ano do ensino fundamental que sofreram algum episódio de embriaguez na vida foi de 53%, em Campo Grande. Na divisão por sexo, 56,8% dos estudantes eram mulheres e 47,7% homens.

Já o percentual de alunos que tiveram problemas com família ou amigos, perderam aulas ou brigaram, uma ou mais vezes, porque tinham bebido, foi de 19,6%. Esse é o maior índice entre as capitais brasileiras. Recife (19,5 %) e Brasília (19,3%) estão na segunda e na terceira posição.

Entre as capitais, Campo Grande registrou o maior percentual (50,1%) de alunos que se sentiram irritados, nervosos ou mal-humorados na maioria das vezes ou sempre, nos 30 dias anteriores à pesquisa. A média nacional foi de 43,9%.

O levantamento traz informações sobre alimentação, atividade física, cigarro, álcool, outras drogas, situações em casa e na escola, saúde mental, saúde sexual e reprodutiva, higiene e saúde bucal, segurança, uso dos serviços de saúde, características gerais dos escolares, características do ambiente escolar, entre outros. A pesquisa é feita em parceria com o Ministério da Saúde e o apoio do Ministério da Educação.

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